O setor de serviços no Brasil recuou 3,8% em maio na comparação com abril, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o resultado negativo mais intenso da série histórica, iniciada em janeiro de 2011, fortemente influenciado pela greve dos caminhoneiros, que durou 11 dias no final de maio.
O setor de serviços representa 70% da composição do PIB. A queda de maio é a segunda no ano.
Em relação a maio de 2017, o volume de serviços recuou 3,8%, maior queda desde abril de 2017 (-5,7%). Foi a maior queda do ano na comparação com os outros meses – a maior até então havia sido em fevereiro, com queda de 2,3%. Em abril, havia sido registrado crescimento de 2% em relação ao mesmo mês de 2017.
O acumulado do ano até maio foi de -1,3% – recuo mais intenso do que os quatro primeiros meses de 2018 (-0,7%).
Já o acumulado nos últimos 12 meses teve recuo de 1,6%, contra queda de 1,4% em abril, interrompendo uma trajetória ascendente iniciada em abril de 2017 (-5,1%).
O IBGE revisou ainda os dados do setor de serviços de abril. O avanço naquele mês foi de 1,1%, ao contrário do 1% divulgado anteriormente.
Setor de serviços em maio:
- Taxa no mês: – 3,8%
- Acumulado do ano: -1,3%
- Acumulado em 12 meses: -1,6%
- Em relação a maio de 2017: -3,8%