Líder do tráfico, acusado de movimentar milhões de reais com cocaína pura em Feira, é preso em Sergipe

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Um homem apontado pela Polícia Civil  como líder de uma organização criminosa que movimentava milhões de reais com a venda de cocaína pura em Feira de Santana e em outros municípios do interior da Bahia foi preso, na quinta-feira (4), em Sergipe.

A prisão foi efetuada pelas equipes de Feira de Santana da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE) e Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) da Bahia, sob o comando da delegada Klaudine Passos, com apoio da Polícia Civil sergipana.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), Manuel Borges Júnior, o ‘Sargento’, 43 anos, mantinha na cidade de Lagarto, em um sítio, no povoado de Colônia 13, na zona rural do município sergipano, um laboratório para refino de cocaína que foi desmontado pelos policiais.

No local foram apreendidos prensa industrial, substâncias químicas, balança, embalagens plásticas, entre outros materiais.

Apreensão de cocaína em motel

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

No último sábado, dia 30 de março, equipes da DTE/Feira de Santana apreenderam 160 discos de cocaína pura em um motel da cidade, após diligências que seguiram um casal durante trajeto Feira de Santana – Aracaju – Feira de Santana. A droga avaliada em R$ 5 milhões estava com cinco pessoas que foram presas em flagrante

Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade (Arquivo)

A investigação coordenada pela DTE/Feira de Santana foi iniciada após a apreensão de R$ 364 mil em espécie dentro de um táxi, em dezembro de 2018, por guarnições da PM de Feira.

“Sargento era tio de Rafael, outro líder do tráfico em Feira de Santana, que terminou morrendo em confronto com equipes da COE da Bahia em janeiro de 2017. Importante salientar o trabalho da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE) de Feira de Santana e o apoio da Superintendência de Inteligência da SSP. Podemos afirmar que o núcleo central da quadrilha, com seu líder e comandos secundários, foi desmontado. O trabalho continua, pois sabemos das possibilidades de encontrarmos mais entorpecentes e armas”, enfatizou o diretor do Draco, delegado Marcelo Sansão.

Acorda Cidade

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