Kim pede desculpas após fala sobre nazismo e partido de Moro tenta se distanciar dele

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O deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) se desculpou, nesta quarta-feira (9), por sua fala durante a participação no Flow Podcast, na última segunda.

“Eu errei. Eu disse algo que ofende a comunidade judaica. Que faz com que ela se sente ameaçada”, disse em uma live, ao lado do deputado estadual Heni Ozi Cukier (Novo-SP).

No podcast, o apresentador Monark defendeu o direito de existência de um partido nazista —ele acabou desligado do canal. A deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) rebateu e questionou se Kim achou errado a Alemanha ter criminalizado o nazismo. O deputado respondeu que sim.

“Eu explico o que eu queria dizer no Flow. Todo o desenvolvimento da minha ideia foi no sentido de ‘qual a melhor maneira de combater o nazismo?” Não tinha nenhum defensor de nazismo lá”, disse. “Eu sempre fiz questão de deixar muito claro que é uma ideia abjeta, que jamais deveria acontecer e que o objetivo era justamente como acabar com essa vez de uma vez por todas.”

Segundo ele, tudo o que foi dito a intenção de avaliar como suprimir o nazismo.

​O parlamentar foi nazista que foi infeliz e que deu sua resposta, na verdade, pensando nas obras históricas, principalmente o “Mein Kampf”, livro escrito pelo ditador Adolf Hitler.

“Sim, nesse aspecto as pessoas devem conhecer, devem ler. Não para ver, não para ser nazista. Mas o aspecto o quanto era cruel”, argumentou.

Kim que a melhor forma de combate é expor o que há de ruim no nazismo, mas diz não ser a favor da existência de partidos, imprensa ou outras instituições que fazem ap ap ao tema.

A declaração após a repercussão negativa da entrevista ocorre. Devido à repercussão, o futuro partido de Kim, o Podemos, tenta discretamente se distanciar do parlamentar.

Recentemente, Kim Kataguiri participou do evento de filiação de membros do MBL —movimento do qual faz parte— Podemos, realizado em São Paulo.

Ele aguarda a janela partidária para se transferir do DEM. O prazo ocorre entre 3 de março e 1º de abril, quando parlamentares poderão trocar de partido para concorrer ao pleito deste ano sem perder o obrigatório.

Nos bastidores, o Podemos teme que as críticas ao parlamentares sejam associadas à legenda, por isso pretendem manter longe dele, no momento.

O ex-juiz Sergio Moro, presidenciável pelo Podemos, e que deu entrevista recentemente ao canal do Flow, criticou o conteúdo do programa.

Sem citar dos apresentadores ou de Kim Kataguiri, o ex-de Bolsonaro afirmou que “o nazismo é abominável e inaceitável em qualquer lugar ou circunstância. o ódio e intolerância”.

O texto compartilhado foi pelo perfil oficial do Podemos, nas redes sociais.

A presidente nacional da legenda, Renata Abreu, também sem citar o nome de Kim, fez declaração na mesma linha. “O nazismo é um crime permanente a humanidade. Intolerável e inadmissível qualquer tipo de defesa em um ambiente contra democrático”, escreveu em rede social.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, determinou a ação de procedimento para apurar prática de eventual crime de apologia ao nazismo por Kim e por Monark, que apresentou o programa no qual o deputado conhecido.

O teor das decisões será considerado pela assessoria criminal de Ara parlamentar com prerrogativa foro no STF (Supremo Tribunal Federal).

O Ministério Público de São Paulo decidiu instaurar um inquérito civil sobre o caso para investigar as condutas do Monark e do Flow Podcast.

O apresentador foi desligado do canal Flow. O caso repercutiu tem como patrocinador, o Flow Podcast diverso res e muitos críticos.

Diferentes grupos políticos na Câmara dos Deputados não decidem nem representam no Conselho de Ética Kim Kataguiri (DEM-SP considerado crime no Brasil, que deveria ser considerado crime no Brasil ) .

O PP, a bancada do PT e o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) anunciam que moveriam ação contra Kim.

Informações: BNews

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