Juíza é filmada recebendo dança sensual em sala de tribunal na Colômbia

6ef99331-4e58-4a3e-96d4-e27c06034d01

A juíza Vivian Polanía recebeu uma dança sensual, conhecida como ‘lap dance’, na sala de um tribunal na Colômbia. Após polêmica, a magistrada argumentou que o evento foi realizado fora do horário de trabalho.

Um vídeo mostra Vivian sentada numa cadeira enquanto um dançarino faz movimentos “sensuais” em cima dela. O descamisado chega a acariciar os lábios de vossa excelência com um waffle em formato de pênis.

“Fomos convidados para uma festa do Dia do Amor e da Amizade (celebrado em 16 de setembro), que foi chamada de festa colorida. Cada tribunal deveria participar de forma animada. Não acho que seja um vídeo sexualmente explícito, estávamos apenas animados”, explicou a magistrada, que negou se tratar de um stripper, mas de um funcionário da loja de waffles eróticos.

“Estão contando muitas mentiras, porque o rapaz nunca se despiu, não era stripper e chegou de avental. Estávamos entre adultos, eu não organizei o evento, eu não sabia”, explicou à W Radio.

Os pares de Vivian, no entanto, não aprovaram a festinha da colega. A Comissão Nacional de Disciplina Judicial decidiu na terça-feira (19) investigar o caso, contou o jornal “El Tiempo”.

“Nós, em trabalho conjunto com a Direção Regional de Administração Judicial de Cúcuta, consideramos necessário estabelecer diretrizes a serem observadas pelos funcionários no que diz respeito ao uso eficaz dos espaços públicos”, afirmou um porta-voz do Conselho de Juízes do Norte de Santander e Arauca.

“Os juízes estão sujeitos ao escrutínio público e as pessoas, ao verem isso, interpretam que o que está sendo afetado é a dignidade da justiça, que é o que se vê no vídeo”, acrescentou Cristian Lean.

Essa não é a primeira vez que Vivian é alvo de polêmica envolvendo aspectos eróticos. No ano passado, ela foi suspensa por três meses após publicar fotos seminua e com roupas transparentes nas redes sociais.

Ela apelou e conseguiu revogar a decisão da Comissão Nacional de Disciplina Judicial, que havia considerado que as imagens não eram “apropriadas” para uma magistrada.

Correios

OUTRAS NOTÍCIAS