Guardas municipais e vigilantes de Feira trabalham com fardamentos defasados e em estado de deterioração; ‘Esfarrapados’

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O descaso do governo do prefeito Colbert Martins MDB com os agentes de segurança pública municipal de Feira de Santana é aparente e até parece coisa política. Não há outra explicação se não a de que o alcaide não gosta da ideia de ter uma Guarda na cidade. Enquanto outros municípios avançam em equipamentos, tecnologias e material bélico de qualidade, em Feira, os guardas municipais e vigilantes atuam com fardamentos velhos e esfarrapados.

Embora a Lei 13.022 seja bem clara quanto as ações da Guarda Municipal em um Município, ela deixa brecha para interpretações de competências que prejudicam a corporação.

Em Feira de Santana a segunda maior  cidade do Estado da Bahia, os agentes municipais de segurança pública atuam humilhados e mal tem acesso aos seus direitos garantidos por  Lei ( férias, licença prêmio, progressōes  e outros). O fardamento que é impresindivel para o desenvolver de suas funções, não tem sido assegurado.

Com fardamentos cada vez mais velhos e desgastados, guardas com bom potencial de diálogo e outras capacidades que somam a função de Gaurda e que ajudam a população no dia a dia, se vem obrigados a atuar cada vez mais distantes de postos que sejam frequentados por munícipes para que não passem mais vergonha dado ao seu aspecto apresentável por falta de compromisso do chefe do executivo com a instituição.

Na mesma situação estão os vigilantes do quadro efetivo e que também pertencem a pasta de segurança pública do município (Seprev). O pior nisso, é que os agentes ainda se sentem culpados por serem discriminados pelo governo, que jogam-os no campo de trabalho sem nenhuma estrutura. Alguns guardas e vigilantes acabam “tirando” do seu mísero salário uma quantia considerável (R$ 400,00), para adquirir uma farda adaptada. A situação é vexatória, pois aquele que não dispõe de recurso para comprar esse fardamento, fica humilhado e quase sempre pela forma degradante como se apresenta ao posto serviço, são cada vez mais isolados em postos de baixa frequência de pessoas o que lhe traz mais prejuízo ainda.

Ainda pesa contra o governo a discriminação do uso de equipamentos obrigatórios, alguns não foram se quer convocados a treinamento de maquinário de poder bélico. Porque uns são e outros não? Estaria ligados a favores políticos? Não é difícil observar que alguns guardas atuam com todo material e equipamentos de proteção, já outros nada tem ou pouca coisa.

Segundo informações, os guardas municipais já estão a mais de dois anos sem receber fardamento ou equipamentos. É bom lembrar que, os que foram distribuídos da última vez, foram considerados de baixa qualidade.

Informações: Rota da Informações

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