Governo vai acionar a Justiça contra estados por preço dos combustíveis

BRASILIA, BRAZIL - NOVEMBER 11: Brazilian President Jair Bolsonaro speaks during the Presentation of Food Donation Program at Planalto Palace on November 11, 2021 in Brasilia, Brazil. The program Comida no Prato aims to connect companies who want to donate food with institutions that are able to receive them for distribution to those in need. The levels of poverty and hunger grew in Brazil in 2020 and 2021, fueled by the effects of the pandemic. (Photo by Andressa Anholete/Getty Images)
BRASILIA, BRAZIL - NOVEMBER 11: Brazilian President Jair Bolsonaro speaks during the Presentation of Food Donation Program at Planalto Palace on November 11, 2021 in Brasilia, Brazil. The program Comida no Prato aims to connect companies who want to donate food with institutions that are able to receive them for distribution to those in need. The levels of poverty and hunger grew in Brazil in 2020 and 2021, fueled by the effects of the pandemic. (Photo by Andressa Anholete/Getty Images)

O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta quinta-feira (10) que o governo federal vai entrar na Justiça contra os estados devido à cobrança do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) na venda dos combustíveis.

Em live nas redes sociais, ele comentou que o Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), deve apresentar as ações à Justiça. Segundo Bolsonaro, muitos governadores estão lucrando em cima do imposto devido ao valor elevado dos combustíveis.

“Hoje, entrei em contato com o Ministério da Justiça para que nossa Secon [o presidente quis se referir à Senacon], que está atrasada no tocante a isso, comece a entrar com ações contra estados. Os estados estão lucrando, e muito, com o ICMS dos combustíveis”, reclamou Bolsonaro.

No fim de janeiro, o Confaz (Comitê Nacional de Política Fazendária) aprovou a prorrogação até 31 de março do congelamento do PMPF (preço médio ponderado ao consumidor final) do ICMS sobre os combustíveis.

Apesar disso, o presidente comentou que os estados continuam abusando dos consumidores, e que as unidades da Federação tiveram uma arrecadação recorde do imposto em 2021.

“O valor do PIS/Cofins, que é o imposto federal, está congelado desde janeiro de 2019. Por exemplo: [o preço da] gasolina está alto, R$ 7 [o litro da] gasolina. Está em R$ 0,69 a nossa parte, o PIS/Cofins. Já a de governadores está, em média, R$ 2,10, porque está em média 30% do valor final da bomba”, criticou.

Ainda na live, Bolsonaro apostou na aprovação de uma PEC (proposta de emenda à Constituição) apresentada pelo deputado Christino Áureo (PP-RJ) que busca reduzir o preço dos combustíveis. O texto quer permitir que União, estados e municípios possam promover, nos anos de 2022 e 2023, a redução total ou parcial de alíquotas de tributos de sua competência incidentes sobre combustíveis e gás.

Informações; Feira 24H

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