Diretor e funcionários do presídio investigados por rebelião de maio

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O diretor do Conjunto Penal de Feira de Santana, Cleriston dos Santos Leite, está sendo alvo de uma apuração que investiga indícios de que foi “permissivo com práticas administrativas” e concedeu “regalias à massa carcerária”. Pelas mesmas razões, é investigado também o coordenador de segurança Luciano Rego Maltez. Sobre o agente penitenciário Valter Ferreira de Almeida, pesa uma suspeita mais grave. A de ter “facilitado a introdução de armas na Unidade Prisional”.

As falhas sob investigação, segundo a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização implicaram no “desfecho da rebelião ocorrida nos dias 24 e 25/5/2015, culminando com a morte de nove presos e lesões corporais em outros quatro”.

A criação do Processo Administrativo Disciplinar (PAD) que pode estabelecer sanções aos três servidores, que vão de uma advertência verbal até a exoneração, foi determinada em portaria publicada no Diário Oficial do Estado da Bahia na quarta-feira (11), assinada pelo secretário Nestor Duarte.

Uma comissão composta por três servidores recebeu prazo de 60 dias úteis para apresentar conclusão. Esta comissão é composta pelos funcionários estaduais Marcelo Neri Magalhães (presidente), Vitor Hugo Barreto Galdino e Everaldo Jesus de Carvalho.

Em junho o secretário Nestor Duarte tinha assinado outra portaria destinada a esclarecer os fatos relacionados à rebelião de maio. A comissão estava a cargo de outros três servidores e tinha prazo de 30 dias para conclusão. Até então não eram citados nomes de pessoas sob investigação, mas foram as conclusões desta primeira comissão que levaram ao Processo Disciplinar anunciado agora.

Tribuna Feirense

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