Diretor de associação ianomâmi debate estratégias para combater o garimpo ilegal e denuncia a entrada de facções criminosas nas comunidades indígenas

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A pergunta ‘cadê os ianomâmi’ ecoou nas redes sociais nesta semana depois que a comunidade em Roraima foi encontrada queimada e vazia após denúncias do estupro e morte de uma criança indígena por garimpeiros.

Casa queimada em Aracaçá, Terra Yanomami — Foto: Condisi-YY/Divulgação

Casa queimada em Aracaçá, Terra Yanomami — Foto: Condisi-YY/Divulgação

Com a repercussão do caso, o diretor da Hutukara associação yanomami Maurício Yekwana denuncia como o garimpo ilegal vem provocando violações sistêmicas na maior terra indígena do país. Em entrevista ao podcast O Assunto, Maurício defende uma investigação do financiamento na atividade ilegal.

“Não adianta fazer as operações. Então tem que ter investigação de inteligência para poder ver quem são as pessoas que estão financiando. Se a gente tentar quebrar ou prender esses financiadores, o garimpo quebra”, diz.

Maurício ainda denuncia a vulnerabilidade das mulheres indígenas ao abuso, o aliciamento de jovens e a entrada de facções criminosas nas comunidades indígenas.

Fonte: g1.globo.com.br

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