Profissionais se reinventam e mudam de forma radical área de atuação por conta da crise trazida pela pandemia

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Trabalhando há 18 anos no ramo do entretenimento, em específico, shows realizados no município de Feira de Santana, o produtor Rogério Alves, precisou mudar a atuação do mercado de trabalho em virtude da pandemia, que proibiu shows presenciais com grande público. Por conta da grande quantidade de pessoas que estariam juntas, em determinados espaços e a possibilidade de contaminação.

Sendo obrigado a interromper todos os eventos que já estavam pré-agendados, Rogério precisou buscar novas dinâmicas, para ser inserido de volta no mercado de trabalho. Foi pensando nisso, que surgiu a oportunidade de comercializar ovos de galinha, os chamados ovos de quintal ou ovos caipira.

“Com a chegada da pandemia, fomos forçados a ter que parar com nossas atividades em 2020, logo depois do Carnaval não deu para fazer mais nada, nenhum tipo de show, evento, nada por conta da pandemia. Então ficamos buscando alguma coisa para se reinventar, porque foi um baque, aquele impacto de repente, porque bateu um desespero, meu Deus, o que é que eu vou fazer agora, os shows foram cancelados, todos os eventos cancelados, pedimos direção a Deus e veio essa ideia de criar galinhas para passar o tempo, começamos com 100 aves e graças a Deus, deu certo”, explicou.

Saindo de uma rotina agitada por trás das produções de shows e eventos, hoje Rogério se sente feliz pela atual atividade no campo. Para ele, essa foi uma grande oportunidade que teve durante a pandemia.

“Essa minha rotina mudou radicalmente, porque a gente sai de uma vida agitada da noite, aquela correria da produção, aquela pilha de nervos e vem aqui para um canto, mais sossegado. Hoje eu me sinto feliz, só tenho a agradecer a Deus por essa oportunidade, por essa porta que se abriu”, relatou.

Por dia, cerca de 500 a 600 ovos são entregues no centro comercial, mas esta programação só é feita a tarde, porque pela manhã, Rogério já possui outros compromissos com as famosas ‘meninas do Roger’.

“Geralmente, às 4h da manhã já estou acordado e nosso dia aqui já começa bem cedo. Nossa primeira ação do dia é dar comida para elas, por volta de 8h30, a gente solta, elas ficam por aqui mesmo no campo, colhemos os ovos até meio-dia e na parte da tarde, saímos para entregar. Hoje, nós estamos com uma faixa de 500 a 600 ovos por dia, mas isso pode ser aumentado, porque temos aí algumas galinhas que estão em fase inicial e essa produção pode chegar de 800 a 900 ovos por dia”, explicou.

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