Novo confronto entre presidenciáveis vai ao ar na SBT, a partir das 18h

Dilma-x-Aécio

Dilma-x-Aécio

O segundo debate do segundo turno da corrida presidencial prevê o confronto de Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) nesta quinta-feira (16). A transmissão será na SBT a partir das 18h.

Nas últimas pesquisas realizadas pelo Datafolha e Ibope os candidatos estão com empate técnico na intenção de voto do eleitor, no entanto, o candidato tucano aparece com uma porcentagem mínima à frente da petista, levando em consideração a margem de erro.

Os principais temas abordados por Aécio serão o Plano Real, corrupção na Petrobrás, Refinaria Abreu e Lima, Creches, porto em Cuba, política econômica, bolsa família e fome zero.

Já a atual presidente do Brasil e candidata a reeleição, Dilma Rousseff falará a respeito da Pata Rosa e Sivam, mensalão tucano, saúde, Arminio Fraga, nepotismo , aeroporto de Claudio, CPMF e bancos públicos.

Com aconteceu na primeira edição, este debate parece ser na base de acusações entre os candidatos à presidência nacional.

Temas de Dilma
Dilma cita casos envolvendo o PSDB que, segundo ela, terminaram sem condenação dos envolvidos, como os escândalo Pasta Rosa e Sivam, ambos em 1990, que houve desvio de dinheiro, investigação e terminaram sem culpados. A candidata ainda cita o episódio do chamado mensalão tucano que ocorreu em Minas em que pelo menos R$ 5,17 milhões teriam saído de estatais mineiras para o esquema de arrecadação paralela de recursos da campanha de Eduardo Azeredo.
A acusação de que Aécio, no período em que governou em Minas, não investiu R$ 7,6 bilhões, mas a parcela mínima de R$ 3,5 bilhões aparece no discurso petista que também critica Arminio Fraga, ex-presidente do BC no governo FHC e cotado para ministro da Fazenda num eventual governo Aécio, responsável pela dívida pública dobrar e a inflação crescer durante a gestão.
As polêmicas de que o tucano empregou uma irmã, um tio, três primos e três primas no seu governo em Minas e construiu aeroporto em terras que foram desapropriadas de um tio-avô de Aécio, em Cláudio, a 150 km de Belo Horizonte, são recorrentes. Além disso, Dilma frisa que Aécio quer reduzir o papel dos bancos públicos, utilizados pelo governo como principais financiadores dos programas sociais e  que durante o governo Lula, o PSDB se uniu ao grupo que deseja acabar com a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), o qual concordou com a implantação no governo Itamar Franco.

Temas de Aécio

O tucano destaca a eficácia do plano real no combate à inflação e para a estabilidade macroeconômica, lembrando que o PT foi contra a implantação do plano. Atacando uma das principais bandeiras da campanha passada de Dilma, mostrando que no último balanço do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC-2), das 5.773 creches previstas no plano, apenas 379 foram construídas.
 Além disso, Aécio usa a corrupção na Petrobrás para acusar o governo opositor de corrupto, uma vez que o ex-diretor da empresa, Roberto Costa, afirmou à justiça que o PT ficava com até 3% do valor dos contratos da estatal.  Volta também ao tema da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, para lembrar que em quatro dos contratos analisados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) envolvendo a refinaria, foram encontrados reajustes de preço acima do valor normal do custo de produção.
Aécio acusa o governo Dilma de financiar uma obra no exterior, o porto de Mariel (Cuba)  com recursos brasileiros, cuja responsabilidade foi da empresa Odebrecht.  Alega ainda que a gestão da oponente abandonou o tripé superávit nas contas públicas, meta de inflação e câmbio flutuante, de forma que o governo está com dificuldade para manter o índice no limite do teto da meta de 6,5%.
Para atacar a assistência social petista, volta a tona a disputa pela paternidade do programa Bolsa Família e será levantada a polêmica do programa Fome Zero ter sido abandonado aos poucos porque nunca deslanchou e passou a enfrentar a ‘concorrência’ do Bolsa Família.

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