Decisão de Marina em apoiar candidatura de Aécio Neves causa repercussão

10354895_700759076685103_8909875588936417836_n

10354895_700759076685103_8909875588936417836_n

Marina Silva (PSB), ex-candidata à presidência, declarou o seu apoio ao candidato Aécio Neves (PSDB) na disputa eleitoral dos presidenciáveis no segundo turno. A ex-postulante afirma que a escolha de seu apoio foi baseada na necessidade de alternância de poderes. A decisão tem repercussão entre população e políticos baianos.

[Confira o posicionamento de Marina Silva na íntegra]

Em carta aberta divulgada na manhã de domingo (12), Marina afirma ver no documento assinado por Aécio e apresentado em Recife no sábado (11) avanços para o país. No ofício “Juntos pela Democracia, pela Inclusão Social e pelo Desenvolvimento Sustentável”, o tucano prevê medidas sociais e ambientais caso seja eleito presidente do Brasil, a exemplo de Reforma Agrária e institucionalização do programa Bolsa Família.

A ex-candidata segue a decisão do PSB nacional, que também declarou adesão à candidatura do tucano.

Repercussão  

Nas redes sociais Marina recebeu críticas pela decisão. “Marina Vai Com as Outras… as outras chances de chegar ao poder, não importa como, pois na lógica maquiavélica “os fins justificam os meios”. Você que votou em Marina, também vai com as outras?”, posta Délio Cavalcante em sua página do Facebook.

Na Bahia, o governador Jaques Wagner (PT) declara que a estratégia de ataques contra a ex-candidata Marina Silva (PSB) adotada pelo PT teve no primeiro turno, teve o tom errado. “Marina é uma mulher do bem, que se move na política por ideais, não por mesquinharia”, defendeu. O governador baiano diferencia a trajetória de Marina com a de Aécio e diz que tudo que ele faz é incentivar o antipetismo. “Ele é herdeiro, não construiu uma caminhada”, acusa.

Em sua declaração na manhã desta segunda (13), o vice-governador eleito João Leão (PP) “O problema de Marina é que ela tem raiva de Dilma.  É um absurdo e eu acompanhei isso na liderança do Governo. Dilma na época como chefe da Casa Civil e Marina no Ministério”, lembra Leão, que atribui a decisão da ex-ministra a um problema pessoal exemplificando com o fato de a ferrovia da Bahia só começou a andar quando Marina saiu do ministério.

Já o senador eleito Otto Alencar, desacreditou as recentes pesquisas que mostram Aécio a frente de Dilma. “A presidente tem o que mostrar e mostra no programa eleitoral. Presenciamos erros grosseiros em pesquisas aqui na Bahia. Pesquisa não muda a cabeça do eleitor. Pesquisa não muda o curso das eleições”.

 
Da redação, com informações de Bocão News
Ilustração: Tijolaço

OUTRAS NOTÍCIAS