Vereadora Eremita Mota pede inclusão de assistente social e psicólogo em escolas públicas

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No uso da tribuna, na sessão ordinária desta segunda-feira (23), na Casa da Cidadania, a vereadora Eremita Mota (PSDB) tratou sobre as tragédias que vem acontecendo com alunos estados brasileiros e pediu que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação fosse revista e incluída a contratação de assistentes sociais e psicólogos nas escolas.

“Venho acompanhando o noticiário e um assunto que vem chocando as comunidades e sociedades são as tragédias nas escolas. Primeiro naquela creche, onde crianças foram carbonizadas e agora homicídios em uma escola em Goiânia. Essa Lei de Diretrizes precisa ser revista e deve ser incluída a presença de assistente social e psicólogo nas instituições educacionais. Hoje, muitos desses profissionais estão desempregados. Tenho certeza que a presença desses profissionais vai ajudar muito e quem nos garante que Feira de Santana está livre de uma tragédia como a que já vimos?”, questionou Eremita.

Ainda no uso da tribuna, a edil relatou um fato de quando estava na diretoria de uma escola. “Eu percebi que um aluno portava um objeto estranho entre a calça e o tênis. Era uma arma. Como naquela época tinha assistente social na escola, falei com ela e com profissionalismo conseguiu fazer com que o aluno confessasse a intenção, que era brigar com um colega na saída.  Ou seja, desde aquela época já havia casos de aluno que levava arma para a escola, pontuou.

A vereadora pediu mais atenção dos governos federal e estadual. “As escolas precisam de psicólogos para acompanhar determinados alunos. Os professores observam comportamentos diferentes, mas muitos não querem se envolver. O bullying ocorrido na escola de Goiânia foi certamente presenciado por alguém, mas alguém que não quis se envolver. Se tivesse um assistente social ou psicólogo, o aluno seria chamado para uma conversa e talvez deixado de praticar o ato”, observou.

Em aparte, o vereador Cadimel Pereira (PSC) parabenizou Eremita pelo discurso e lembrou que o bullying é um transtorno mental e por isso o serviço social é essencial”, ressaltou.

Para finalizar, Eremita lembrou que em algumas escolas particulares já existe a presença desses profissionais, diferente das escolas públicas. “Muitas vezes, por conta desses transtornos ou problemas, há o baixo rendimento, evasão escolar, desinteresse pelo aprendizado, indisciplina e outros. É preciso favorecer a relação família, escola e comunidade. Vou torcer para que haja solução, sei que o meu discurso é uma gota no oceano, mas vou continuar chamando a atenção das autoridades competentes”, findou.

Fonte | Ascom

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