A manhã desta terça (23) foi marcada por turbulências na Câmara Municipal de Feira de Santana, após o Vereador Ronaldo Caribé, popularmente conhecido como Ron do Povo, acusar o assessor de um dos vereadores de ter lhe ofertado drogas dentro da Casa Legislativa.
Após a divulgação destas informações, o caso terminou no Complexo Policial, onde o delegado João Rodrigo Uzzum foi acionado para conduzir os procedimentos a serem adotados “Compareceu a delegacia o presidente da Câmara, juntamente com o procurador da Câmara, nós vamos instaurar o inquérito policial, é uma denúncia grave, o fato envolve tráfico de entorpecentes”.
Ainda sobre a identidade do suposto acusado de oferecer a droga, o delegado garante que buscará o nome: “Eu tomei conhecimento disso agora, isso será, evidentemente, inquerido, e por ser uma investigação sigilosa, como é toda a investigação de tráfico, não vamos revelar a identidade, caso ela venha à tona”.
Ainda de acordo com o delegado, a denúncia ainda será investigada para analisar a procedência ou não da mesma; Se procede, vamos tomar todas a decisões contra esse indivíduo, mas ainda ´-e muito cedo para afirmar qualquer coisa” e ressalta a possibilidade de prisão do vereador por trás do ocorrido: “Ainda é muito prematuro para afirmar qualquer coisa, vamos aguardar o andar das investigações, a colheita de provas, para a firmar qualquer coisa.
O presidente da Câmara de Vereadores de Feira de Santana, Ronaldo Miranda (Rony), acredita na veracidade das informações prestadas pelo vereador Ron, pois o mesmo não subiria a tribuna com informações levianas e sem ter as devidas provas. “Ron fez o seu papel, eu como presidente estou cumprindo a minha obrigação.”
“Minha maior preocupação e a de todos vocês da imprensa que estão dando cobertura a este infeliz episódio é de que a gente possa primeiro apurar de onde está vindo essa pessoa, de que gabinete é, então para essas questões já foi aberto por mim através da minha pessoa e dos demais 20 vereadores, já pedimos a abertura de um corregedor, de um inquérito, na Câmara para que possa cumprir na integra o regimento da Casa.”
Entre os vereadores, José Filé é taxativo quanto a veracidade da denúncia “ Não acredito nisso, que tenha ninguém, nenhum dos 21 envolvidos nisso”, já no Complexo Policial, o vereador Alberto Nery ressalta a gravidade da denúncia: “ É grave, por isso que estamos aqui nesta manhã formulando esta denúncia.”
Para preservar o andamento da investigação, a mesma segue em sigilo.
