Vacina contra coqueluche disponibilizada para gestantes pelo SUS

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Um novo reforço para proteção contra a coqueluche passou a ser oferecido para grávidas e recém-nascidos neste mês de novembro. A vacina acelular contra difteria, tétano e coqueluche (dTpa) está disponível para o público-alvo no Calendário Nacional de Vacinação pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo é reduzir a incidência e mortalidade causada pela doença entre os recém-nascidos. O público-alvo é composto por 2,9 milhões de gestantes e 324 mil trabalhadores de saúde.

A profissional de saúde e vice-presidente da Comissão de Saúde e Saneamento da Assembleia Legislativa (AL), deputada estadual Graça Pimenta (PMDB), destaca relevância da vacina. “É preciso que a população fique atenta à gravidade da coqueluche e que as gestantes e os profissionais de saúde que atuam nas maternidades e UTIs neonatais sejam imunizados. Dados apontam que o número de casos da doença reduziu de 40 mil notificações nos anos 80 para cerca de 1.500 casos na década de 2000. Entretanto, a partir de 2011, houve aumento no número de casos em todo o mundo, principalmente em crianças menores de seis meses. Esta vacina dTpa protege a mãe e o bebê e é a única vacina contra coqueluche que pode ser administrada de maneira segura em adultos. Por isso, gestantes e profissionais de saúde, dirijam-se à unidade de saúde mais próxima e se protejam”, afirma a parlamentar.

A coqueluche é uma doença infecciosa aguda de alta transmissibilidade, causada pela bactéria Bordetella Pertussis. Suas complicações secundárias são pneumonia, otite média, ativação de tuberculose latente, enfisema pneumotórax, entre outras. Vale ressaltar que a recomendação do Ministério da Saúde é para a aplicação da dose entre a 27ª e a 36ª semana de gestação, período este que gera maior proteção para a criança, com cerca de 91% de eficácia. Porém, a dose também pode ser administrada até 20 dias antes da data provável do parto.

A vacinação de gestantes é aprovada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), recomendada pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia e já está sendo adotada como uma das estratégias para o controle da coqueluche em vários países, como Estados Unidos, Alemanha, França, Holanda, Reino Unido, Austrália, etc.

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