Dezenas de projetos de pesquisa sobre a Covid-19 estão sendo realizados pela Universidade Estadual de Feira de Santana, conforme anunciado nesta terça (8), na Tribuna Livre da Câmara Municipal, pelo reitor Evandro Nascimento. A presença dele na sessão foi articulada pelo vereador Professor Jhonatas Monteiro (PSOL), para que falasse sobre a história da UEFS, que completou 45 anos em 31 de maio. Os estudos, segundo o dirigente da instituição, proporcionarão mais conhecimento sobre a doença, especialmente no pós-pandemia. Primeira universidade pública no interior da Bahia, a UEFS, “nasceu com ímpeto de trazer para o sertão o elitizado ensino superior, até então restrito a Salvador”, diz o reitor.
Evandro informa que, em 2021, o primeiro semestre letivo está acontecendo de forma remota, em suas cerca de 1.200 disciplinas. Virtualmente, eventos importantes são realizados, como a Feira do Livro, e do mesmo modo, em breve, o tradicional Festival de Sanfoneiros. Ele assegura que todo o conteúdo das produções é disponibilizado à população em dezenas de canais da UEFS no Youtube.
UNIVERSIDADE JÁ FORMOU MAIS DE 28 MIL PROFISSIONAIS
Em seus primórdios, relembra, a UEFS contava com oito cursos e atualmente possui 31, além de outros 39 de pós-graduação. Foram formados mais de 28 mil profissionais nas diversas áreas, ao longo dessas quatro décadas e meia de atividades. Este processo realizado por gestores, servidores, docentes, técnicos e estudantes traz importantes contribuições para a sociedade, a exemplo da consolidação do Centro Industrial do Subaé (CIS), que recebeu, ao longo de sua existência, profissionais formados pela instituição, a exemplo de engenheiros, economistas, contadores e outros. Na saúde, pesquisa da universidade identificou alta incidência de anemia falciforme no município. A UEFS também criou o Núcleo de Referência para Tratamento de Câncer de Pele.
Informações: SECOM/Câmara dos Vereadores
