Sindicancia conclui por inocencia de superintendente

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“Não se observou qualquer indício de desmanche de veículos ou mesmo utilização de pokemon, como denunciado”. Foi o que concluiu a sindicância da secretaria de Transportes e Trânsito, instalada para apurar a denúncia do vereador David Neto contra o capitão da PM Francisco Júnior, que dirige a Superintendência Municipal de Trânsito.

A conclusão da comissão, datada de 01 de dezembro, ainda não tinha sido divulgada pelo governo, mas foi apresentada nesta quarta-feira (16) quando solicitada pela Tribuna Feirense.

O relatório de quatro páginas informa que o vereador, ao ser ouvido, confirmou as declarações dadas na tribuna da Câmara, mas disse “não ter interesse em apresentar a origem da denúncia e demais provas”.

A conclusão da comissão foi de que os veículos envolvidos no caso eram sucatas recolhidas em ação conjunta da SMT com a Secretaria de Serviços Públicos (SSP) e Secretaria de Meio Ambiente. A limpeza pelas ruas da cidade, após levantamento feito pela fiscalização, se deu “para combater o acúmulo de águas e a proliferação do mosquito transmissor da dengue”.

Ao ser ouvido, o superintendente de trânsito confirmou este procedimento e acrescentou que as carcaças que tiveram os donos identificados “foram devolvidas aos proprietários”.

As sucatas recolhidas eram levadas para a SMT e depois que o espaço começou a ficar escasso, para o terreno mencionado pelo vereador no bairro São João do Cazumbá como sendo um depósito de carros apreendidos que depois teriam suas peças retiradas e vendidas.

O relatório informa que a SSP firmou convênio com a Cooperativa dos Badameiros, com a CUFA (Central Única de Favelas), com outra instituição chamada Artemaris e com a ASSAS (Associação Som Salvador). Estas organizações sem fins lucrativos recebem o material recolhido para reciclagem, conforme orienta o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, numa medida que visa prolongar a vida útil de aterros sanitários.

Mesmo sem ter apresentado provas à sindicância, o vereador David Neto continuou dizendo que as têm, durante as sessões da Câmara em novembro e dezembro (o recesso começou na terça-feira). Mas repetiu também que só fará apresentação delas à Justiça, se for processado, como inicialmente Francisco Júnior anunciou que faria. Segundo uma fonte da prefeitura, o superintendente de fato entrou com duas ações judiciais contra o vereador.

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