Segundo o Sindicato dos lojistas da Bahia, faturamento do comércio foi 15% menor que ano passado.

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Os donos de lojas da Bahia terão que se adequar, mais uma vez, às medidas restritivas contra o avanço da Covid-19. Os lojistas que vinham se recuperando do período de portas fechadas por conta do lockdown, precisam lidar agora com a ampliação do toque de recolher do governo do estado.

Os centros de compras passam a funcionar em horário reduzido. A medida deve impactar em cheio o faturamento dos empresários que, segundo estimativa do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Estado da Bahia (Sindilojas), já sofreram quedas das vendas em janeiro, quando o faturamento foi 15% menor do que no ano passado.

“Essas limitações de faturamento repercutem na dificuldade de geração de receita, e, também, na perspectiva de recuperar empregos, não digo de novos empregos, mas daqueles [trabalhadores] que foram demitidos, então, é uma intranquilidade muito grande. Nós reconhecemos que o problema da pandemia tem se agravado, temos a visão de que isso é um problema sanitário, e que não foi encontrado por parte das autoridades um caminho de enfrentamento que preservasse o nível de emprego e renda. Não são as atividades econômicas que estão gerando a pandemia, é o desrespeito da sociedade às medidas impostas pelas autoridades. O comércio tem cumprido os protocolos sanitários para manter as condições de preservação às vidas”, disse Paulo Mota, presidente do sindicato.

Nesta segunda-feira (22), o governador do estado Rui Costa(PT) afirmou, durante entrevista à TV Bahia, que se os números de novos casos de contaminação e internações pela Covid-19 continuarem crescendo os shoppings, assim como os salões de beleza, academia, bares e restaurantes, podem ser fechados.

Informações: BNews

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