Rui Costa volta fazer duras críticas a Colbert “Necessidade de manchete”

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O governador Rui Costa (PT) demonstrou não ter dado importância para a indignação do prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins (MDB).

Na semana passada, o emedebista anunciou que iria entrar na Justiça contra a Comissão Intergestores Bipartite (CIB) contra a decisão de reter o primeiro lote das vacinas da Janssen na Região Metropolitana de Salvador e em outros três municípios vizinhos.

Questionado sobre o assunto, na manhã desta segunda-feira (14), Rui disse que não gostaria de entrar em polêmica, afinal “tem aqueles que gostam de falar e aqueles que gostam de trabalhar”, e ele diz se enquadrar no segundo grupo. Ainda assim, o governador rebateu o rival político.

“Isso é definido pela área técnica, o prefeito está tendo necessidade de todo dia estar com uma manchete nos jornais. Eu não tenho essa necessidade, eu prefiro trabalhar”, frisou, acrescentando que não fez qualquer intervenção política.

A declaração foi dada à imprensa durante a inauguração de uma contenção de encosta, na altura da Rua Amazonas, no bairro de Praia Grande, em Salvador.

A discussão em torno das doses da Janssen, vacina contra a Covid-19 de dose única, ocorre porque este primeiro lote previsto para chegar ao Brasil nesta terça (15) já está perto de vencer.

Com isso, o Ministério da Saúde recomendou que as doses fossem concentradas nas capitais, mas a CIB, entidade composta por representantes do governo do estado e dos 417 municípios da Bahia, decidiu que 50% das doses ficarão em Salvador e a outra metade será distribuída para os municípios da RMS, além de Conde, Saubara e Santo Amaro.

Procurada pelo Bahia Notícias, a Secretaria de Saúde do Estado esclareceu que esses três municípios foram incluídos na estratégia porque eles são abastecidos diretamente pela Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (Ceadi), localizada em Simões Filho (veja aqui).

O objetivo com isso é garantir uma rápida aplicação. Ainda assim, o prefeito de Feira considerou a decisão um “desrespeito” com a maior cidade do interior baiano e fez duras críticas à gestão estadual.

Com informações do Bahia Notícias

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