Pirelli apresenta ‘fábrica 4.0’ em Feira de Santana

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Na manhã desta quinta-feira (22) a fabricante italiana de pneus Pirelli apresentou a nova fábrica 4.0 em Feira de Santana e anunciou investimentos de mais de 250 milhões de euros (1 bilhão de reais) na América Latina, onde mantém cinco unidades. O evento contou com a presença do vice-presidente sênior da área Industrial, Francesco Sala, e do vice-presidente sênior para América Latina, Paul Hembery.

Os investimentos foram anunciados pelo CEO mundial e vice-presidente executivo da Pirelli, Marco Tronchetti Provera, e fazem parte do plano industrial da Pirelli no período 2017-2020. A quantia será destinada à constante modernização das instalações produtivas locais e permitirão satisfazer a demanda por pneus de alto de gama, tanto dos mercados locais quanto da área Nafta, da qual o Brasil representa uma das fontes integradas de fornecimento e inclui países como Estados Unidos, México e Canadá.

De acordo com a Pirelli, a unidade produtiva de Feira de Santana se transformou nos últimos anos, sobretudo em 2017, no primeiro polo tecnológico 4.0, com novos processos digitalizados e o uso de tecnologias avançadas, e agora, a partir dos investimentos que serão feitos, desenvolverá a fabricação de pneus de alta performance (High Value), em substituição à produção “standard”.

O diretor industrial da América Latina, David Meda, afirmou, em entrevista ao Acorda Cidade, que a Pirelli é uma empresa que olha para o futuro, e em Feira de Santana, a unidade conta com bons trabalhadores e tem tido uma boa performance.

“Esse é um trabalho contínuo que nunca acaba. Nós tivemos uma fase muito crítica até 2015, porque depois dos investimentos de 2003 crescemos bem, porém depois perdermos um pouco, e em 2015 e 2016 retomamos um pouco o controle. Contamos com o engajamento das pessoas e agora recomeçamos um caminho muito bom, que tem que seguir com os investimentos que estão chegando”, afirmou o diretor ao Acorda Cidade.

Ainda de acordo com Meda, a fábrica em Feira de Santana tem recebido alguns incentivos do governo, mas avaliou que poderiam ser maiores.

“É verdade que nos ajudaria termos incentivos maiores, mas claro que temos que investir e aproveitar as oportunidades no território. Se fala de indústria 4.0 e essa fábrica teve que mudar muito em dois anos, e para essa mudança colocamos esse nome, para romper o que aconteceu no passado e lançar a nova fábrica, que é 4.0, a fábrica do futuro”, ressaltou.

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