José Dirceu e o irmão dele, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, foram presos, na manhã desta segunda-feira, 3, durante a 17ª fase da Operação Lava Jato da Polícia Federal. O ex-ministro foi detido mais cedo na casa onde mora, em Brasília.
Luiz Eduardo é sócio da JD Consultoria, empresa que Dirceu também é acionista. Roberto Marques, ex-assessor do ex-ministro, também foi detido nesta segunda.
Os cerca de 200 policiais federais que participam da ação também prenderam mais três pessoas envolvidas no esquema: Fernando de Moura, Olavo de Moura e Pablo Kipersmit.
Ao todo são cumpridos 40 mandados, sendo três de prisão preventiva, cinco de prisão temporária, seis de condução coercitiva e 26 de busca e apreensão.
Os mandados são cumpridos em Brasília, em São Paulo e no Rio de Janeiro.
O alvo desta ação, batizada de Pixuleco (apelido de propina em contratos), são pessoas que pagavam ou recebiam valores indevidamente durante negociações de contratos públicos.
Sequestro e bloqueio
Além das prisões, os policiais vão efetuar o sequestro de imóveis e bloqueio de ativos financeiros, conforme autorização judicial.
Os presos serão levados para a sede da PF em Curitiba, no Paraná.