Passar mal após comer demais pode indicar câncer? entenda os sintomas relacionados

A young boy carries a huge multi-tiered 'Dagwood' sandwich, 1955, United States. (Photo by Tom Kelley/Getty Images)
A young boy carries a huge multi-tiered 'Dagwood' sandwich, 1955, United States. (Photo by Tom Kelley/Getty Images)

É comum cometer exageros durante as festas de fim de ano, seja na bebida ou na comida. Muitas vezes, além da culpa por ter comido demais, o indivíduo pode sentir mal-estar ou azia. Apesar dos sintomas serem comuns, passar mal por ter passado da conta pode ser sintoma de algo muito mais sério, como, por exemplo, um câncer pancreático.

Apesar de mais comum entre idosos, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) incluiu recentemente o câncer de pâncreas como um dos 21 tipos mais prevalentes da doença no Brasil.

O tumor é considerado silencioso, já que seu crescimento não causa sintomas específicos no paciente. Porém, como o pâncreas está relacionado à digestão, alguns sinais podem aparecer depois que o indivíduo comeu uma refeição maior do que o normal, como a ceia de Natal, por exemplo. Confira no que é importante prestar atenção:

  • Inchaço;
  • Agitação no estômago;
  • Borbulhas no estômago;
  • Indigestão.

“É preciso procurar um especialista principalmente se os sintomas ocorrem com frequência e estão ligados à perda de peso rápida em pacientes com fatores de risco. Afinal, os sinais podem estar relacionados ao mau funcionamento do órgão”, explica a oncologista Mirian Cristina da Silva, da Oncoclínicas Brasília.

O oncologista Márcio Almeida Paes, do grupo Oncoclínicas, lembra que ter um dos problemas não necessariamente significa que o indivíduo tenha câncer de pâncreas. “Sintomas de indigestão, dor no estômago, gases e inchaço costumam aparecer em casos mais avançados da doença. O câncer de pâncreas geralmente é silencioso de início. Os sinais não necessariamente querem dizer que a pessoa tem a condição, mas devem ser considerados com atenção”, alerta o médico.

O câncer de pâncreas é uma neoplasia maligna e mais comum em pacientes idosos, principalmente após os 60 anos. A doença corresponde a cerca de 2% dos cânceres diagnosticados no Brasil, sendo mais comum no sexo masculino.

O tratamento mais frequente, explica Paes, é a quimioterapia paliativa, que utiliza medicamentos para destruir as células doentes que formam o tumor.

 

Fonte: metrópoles

 

OUTRAS NOTÍCIAS