Partidos escolhem lado na Bahia enquanto pesquisas indicam empate técnico

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É chegada a definição do segundo turno das Eleições 2014 marcada para o dia 26 de outubro e os partidos que não estão concorrendo nesta etapa começam a declarar que partido irá apoiar conforme propostas e ideias que se assemelham ou mais se aproximam do que queriam à frente do governo do país ou estado.  

 Os partidos na Bahia articulam os apoios para segundo turno presidencial

 O PV e PSC baianos acompanharão a orientação nacional por Aécio. A Rede, partido em fundação de Marina Silva, também vai apoiar o tucano. A decisão, no entanto, não agradou a todos. Diretor da Rede na Bahia, Júlio Rocha declarou no Facebook: “Não lutei toda minha vida política para acabar como coadjuvante do modelo de direita”.

 O partido da senadora Lídice da Mata (PSB) decide apoiar Dilma. Recentemente rompido com a base do governo na Assembleia, o PSL ensaia aproximação com Rui Costa e apoio a Dilma.  Segundo Tia Eron, deputada federal eleita no estado, o PRB também deve apoiar Dilma. “Fechado não está, mas é a tendência mais forte”, assinalou. Além destes, o PP deve seguir com a petista.

 Ibope e Datafolha: empate técnico apontado por 46% a 44%

 Excluindo votos brancos, nulos e indecisos, a primeira pesquisa Ibope/Estado/TV Globo realizada no 2º turno da disputa presidencial mostra o tucano Aécio Neves com 51% e a petista Dilma Rousseff com 49% na intenção de votos válidos. Com margem de erro de 2 pontos percentuais, a situação é considerada empate técnico.

 Nos votos totais da pesquisa feita pelo Ibope, com 3.010 eleitores escutados durante os dias 7 e 8, o placar é de 46% a 44%.  4% ainda não definiram a escolha, 6% votarão branco ou nulo. Na pesquisa Datafolha, que ouviu 2.879 eleitores nos dias 8 e 9, os dados diferem um pouco: são 4% de brancos ou nulos e 6% de indecisos, mas os votos válidos repetem os dados da pesquisa Ibope.

 Os melhores resultados do tucano estão nas regiões Sul (61%) e Sudeste ( 48%). No Norte/Centro-Oeste há empate técnico de 46% para ele e 43% para Dilma, que venceria na região Nordeste (59%).

 A intenção de voto em Aécio cresce à medida que aumenta a renda dos eleitores: 33% entre os que ganham até um salário mínimo, 36% entre os que recebem de um a dois, 51% na faixa de dois a cinco e 63% acima disso. Com Dilma, a progressão é inversa: 58%, 52%, 39% e 29%, respectivamente.

 Os dois concorrentes estão empatados no eleitorado católico: 46% para a petista e 44% para o tucano. Entre os evangélicos, Aécio lidera: 49% a 39%. Para 85% a decisão é definitiva e apenas 11% dos eleitores podem alterar o voto.

  41% afirmam não votar em Dilma de jeito nenhum, enquanto a taxa de rejeição de Aécio está em 33%. 18% dizem poder votar em ambos. Dilma é vista como favorita por 49%; 40% dizem acreditar que o tucano será o vencedor.

 A pesquisa indica que Aécio herda 64% dos eleitores de Marina Silva (PSB) no 1º turno, enquanto Dilma fica com apenas 18%, no entanto, Marina e seu grupo ainda fazem exigências para oferecer apoio a Aécio.

Exigências de Marina e decisões de apoio em cadeia nacional

 Marina e seu grupo exigem do tucano uma sinalização clara à esquerda, o que inclui o abandono de uma de suas principais bandeiras de campanha, a redução da maioridade penal, hoje de 18 anos.

Aécio disse que a aliança “deve ser sobre o essencial” e indicou que não pretende abrir mão de propostas. Além dos aliados de Marina, Aécio já recebeu o apoio do PSC, do Pastor Everaldo, do PV, de Eduardo Jorge, e do PSDC, de Luiz Eymael, além de setores do PMDB.

Candidata à reeleição, Dilma Rousseff não recebeu apoios formais de nenhum novo partido. O Psol, de Luciana Genro recomendou voto nulo, branco ou Dilma no segundo turno. Integrantes do Psol, como Jean Wyllys anunciou apoio à candidatura de Dilma. Além dele, o deputado estadual mais votado no Rio de Janeiro, Marcelo Freixo e o PSB no Acre.

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