Pacientes com diabetes reclamam da falta médicos e remédios em postos saúde de Feira de Santana

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Pacientes diagnosticados com diabetes em Feira de Santana reclamam da falta de atendimento médico e de remédios nos postos de saúde do município.

De acordo com eles, o fornecimento está suspenso desde agosto deste ano. A Secretaria Municipal de Saúde disse que recentemente fez uma compra de remédios para a doença, mas não explicou a falta de profissionais para atendimento específico desses pacientes.

Um dos pacientes prejudicados é Rafaela Pereira, filha da assistente financeira Janmestelma Pereira, que foi diagnosticada com diabetes tipo 1.

A criança tem 7 anos e descobriu a doença aos 2, desde então, a taxa de açúcar no sangue precisa ser monitorada. Para isso, ela precisa de materiais específicos para utilizar no glicosímetro.

A mãe, Janmestelma, conta que conseguia os materiais e medicamentos para a filha pelo Sistema Único de Saúde (SUS), retirando em postos de saúde de Feira de Santana. No entanto, desde agosto, eles pararam de ser fornecidos. E ainda de acordo com ela, não uma justificativa para a suspensão.

“Desde de agosto dizem que está em falta. E não nos dão nenhuma posição, nenhuma previsão de chegada”, reclama.

Ela conta que está gastando mais de R$ 200 por mês apenas com “fitas reagentes para glicosímetro'”, material usando para medir glicose.

Outro prejudicado é Antônio Oliveira, 51 anos, diagnosticado com diabetes desde 2016. Ele precisa fazer curativos na perna todos os dias, mas não tem conseguir fazer isso no posto de saúde do bairro porque faltam curativos.

“Dizem que não tem material para fazer os curativos. Dizem que só tem gaze, mas não tem ataduras outros materiais necessários”, conta.

Por meio de nota, a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) disse que não é responsável por postos de saúde no município e a prefeitura de Feira de Santana disse que recentemente fez uma compra de remédios para diabetes, que deverão ser usados para abastecer as unidades de saúde. A pasta não se posicionou sobre a falta de médicos.

Informações; G1

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