Na manhã desta quinta-feira(01) a polícia civil realizou uma operação que apreendeu cerca de 200 aparelhos celulares e quadro pessoas foram conduzidas ao Complexo Policial Investigador Bandeira, no Jomafa. O motivo: todos os aparelhos não possuíam comprovação de origem, ou seja, nota fiscal.
A ação foi realizada na Rua dos Contabilistas e no Beco de Miguel das Ervas, no centro de Feira de Santana.
Tratou-se de uma operação conjunta de policiais civis da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), sob o comando do delegado André Ribeiro, e da 1ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin) de Feira de Santana, comandada pelo delegado João Rodrigo Uzzum.
Sobre a ação o delegado Uzzum afirmou que faz “um balanço muito positivo, temos praticamente 200 aparelhos apreendidos. Praticamente todos caros, com um valor alto. Duas armas de fogo também foram apreendias e quatro pessoas conduzidas. Agora, a nossa delegacia de furtos e roubos vai conduzir a investigação, identificar a origem desses aparelhos e saber quem são os possíveis indivíduos que estariam roubando esses aparelhos”, relatou o delegado.
Ele também não descarta a possibilidade de os aparelhos serem provenientes de furtos, visto que “Temos diversas narrativas de lojas arrombadas em Feira de Santana, que são levadas diversas caixas de celulares, provavelmente fazem parte desses crimes”, ressaltou Uzzum.
O delegado também afirmou, em entrevista a TV Caldeirão que: “Só existe ladrão porque tem quem compre o roubo, então um indivíduo que se dirige a um local que sabe que é um ponto de receptação e adquire sem as devidas cautelas, sem emissão de nota fiscal é evidente que ele está movimentando todo mercado relacionado ao crime.