Moradores do povoado Ovo da Ema, no distrito Maria Quitéria, em Feira de Santana, sofrem descaso com a educação das crianças da comunidade. A reforma da Escola Municipal Manoel Cundes Ferreira começou em janeiro 2014 e o estabelecimento ainda está desativado, prejudicando o ano letivo dos alunos.
No início de fevereiro a reforma estava sendo encaminhada rapidamente, mas a inércia comprometeu o serviço. A reforma foi estendida e a escola permanece demolida para uma melhoria que não chega.
A população feirense vem crescendo nos oito distritos do entorno do centro, mas há constatação de que nenhuma nova escola foi construída nos últimos vinte anos. No município, quase todas as escolas construídas na zona rural foram das gestões de José Falcão da Silva ou Colbert Martins da Silva.
Feira de Santana é uma cidade rica em indústrias e arrecadação, tem um PIB razoável e ocupa a primeira posição como cidade mais populosa do interior do Estado da Bahia. A maioria das escolas da zona rural estão em situações calamitosas de abandono ou com seus prédios públicos desativados.
Isso pode ser considerado uma contramão no caminho da educação e gera controvérsia no sistema político que está enraizado no Brasil com o título de ‘ESCOLA INTEGRAL E EDUCAÇÃO PARA TODOS’.
Governos nacionais, estaduais, municipais conquistam seus eleitores e ao adquirir poder, esquecem de investimento nas necessidades assistenciais do povo.
Será que a Secretaria Municipal de Educação de Feira de Santana, do governo José Ronaldo Carvalho, está consciente do papel de fiscalizar o funcionamento das escolas? Será que a secretária Jayana Bastos Miranda Ribeiro gostaria de ter o filho dela estudando em escolas em condições que está essa?
Informações e foto: Blog Joildo Ferreira
