Mesmo após a ida do prefeito Colbert Martins à Câmara Municipal, para a sessão de abertura dos trabalhos legislativos, na manhã desta terça-feira (1º), a polêmica em torno da votação do orçamento foi o principal tema dos pronunciamentos dos vereadores. O presidente da Casa, Fernando Torres (PSD) exaltou a decisão judicial favorável à manutenção das emendas e disse que o juiz que deu a sentença inicial foi induzido ao erro.
Destacando que o objetivo das emendas é melhorar o orçamento, Fernando Torres citou situações como a destinação de R$75 milhões para o Gabinete do Prefeito e apenas R$50 mil para o Gabinete do Vice-Prefeito. A previsão orçamentária de R$12 milhões para a Comunicação também foi questionada. “A Câmara não é contra investir na imprensa, mas tem que ser dito para onde vai o dinheiro”, afirmou Torres.
O presidente do Legislativo ainda cobrou a construção do Hospital Municipal, que foi promessa de campanha do prefeito, e enfatizou que em nenhum momento o governo quis debater, dialogar. Ele condenou a prática de disseminação de fake news sobre eventuais prejuízos na realização de serviços e ações por parte da Prefeitura, inclusive o anúncio de fechamento de unidades de saúde em plena pandemia de Covid -19.
Torres lembrou que serviço essencial não pode ser suspenso, o que é o caso dos equipamentos da área de saúde, segundo entendimento do Ministério Público, e criticou a posição do secretário municipal da pasta, Marcelo Britto. “Isso cabe até processo de impeachment do prefeito”, disse, lembrando que o Britto chegou a alegar falta de combustível para levar vacinas e medicamentos aos postos de saúde.
Informações: ASCOM
