Justiça concede guarda provisória da filha de cantora gospel morta na Bahia para família paterna, diz advogada

sara mariano

A Justiça concedeu na noite desta terça-feira (12), a guarda provisória da filha de Sara Mariano para a família paterna, segundo informações de Sarah Barros, advogada da família da cantora gospel morta em outubro deste ano. A defesa da família materna vai recorrer da decisão.

A advogada relatou que o juiz responsável pelo caso decidiu a guarda provisória através de uma liminar e vai dar continuidade ao processo com estudo do Serviço de Apoio e Orientação Familiar (SAOF) do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).

A garota de 11 anos é fruto do relacionamento da cantora gospel com Ederlan Mariano, suspeito de mandar matar a esposa. Ela está com a família paterna desde a prisão de Ederlan, ocorrida em 28 de outubro.

Sara Mariano foi encontrada no dia 27 de outubro, às margens da BA-093, na altura de Dias D’Ávila, cidade da Região Metropolitana de Salvador . Antes disso, ela ficou desaparecida por quatro dias.

Ederlan está detido no Complexo Penal da Mata Escura, em Salvador. No dia 24 de novembro, a Justiça da Bahia prorrogou a prisão temporária

Segundo o delegado Euvaldo Costa, responsável pelas investigações, Ederlan “deixou clara a intenção de destruir as possíveis provas que estavam armazenadas no celular da vítima e prejudicar as investigações dos fatos”. Ainda segundo delegado, o suspeito confessou o crime.

Três suspeitos de participação no crime também foram presos. O delegado Euvaldo Costa, destacou que as investigações elucidaram a participação de cada um dos suspeitos:

 dele por mais 30 dias.

Valores pagos por Ederlan para suspeitos

Os suspeitos de envolvimento na morte de Sara Mariano admitiram ter rateado R$ 2 mil, que foram dados pelo marido dela, Ederlan Santos Mariano, para executar o crime. Ederlan foi o primeiro suspeito a ser preso, em 28 de outubro.

Weslen Pablo Correia de Jesus, Gideão Duarte e Victor Gabriel de Oliveira admitiram o recebimento dos valores em acareação realizada na delegacia de Dias D’Ávila, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), responsável pelas investigações do caso.

Além dos três envolvidos diretamente na execução de Sara Mariano, um quarto homem identificado como “cantor Davi Oliveira” aparece na divisão do dinheiro.

Segundo os suspeitos, Davi recebeu R$ 200 como “cortesia”, porque sabia do plano para matar Sara Mariano, mas não participou de nenhuma fase do crime.

💰 R$ 2 mil: valor pago por Ederlan Santos Mariano pela morte de sua esposa Sara Mariano.

💵 R$ 900: valor recebido por Weslen Pablo Correia de Jesus, conhecido como Bispo Zadoque, executor da vítima e responsável pela ocultação do cadáver.

💵 R$ 500: valor recebido por Victor Gabriel de Oliveira, que segurou Sara para que Weslen Pablo, o Bispo Zadoque, a matasse. Também participou da ocultação do cadáver.

💵 R$ 400: valor recebido por Gideão Duarte pelo transporte de Sara para encontro dos executores, e dos mesmos para a casa de Ederlan após o crime. Ele ainda retornaria ao local com os executores para a queima do corpo de Sara.

💵 R$ 200: valor recebido pelo homem identificado como “cantor Davi Oliveira”. Segundo os demais acusados, ele sabia do plano para matar Sara Mariano, mas não participou de nenhuma fase do crime. A polícia ainda não divulgou se esse homem será indiciado.

OUTRAS NOTÍCIAS