O vereador disse que, baseado em informações dos moradores do Caseb, “o governo anterior passou os quatros anos sem nenhuma ação concreta naquele bairro, como em outras localidades, a exemplo do bairro Feira X”, afirmou.
Segundo Isaías, o atual gestor da cidade encontrou uma “Prefeitura sucateada, com débitos no INSS, com várias pendências em convênios, prestadores de serviços sem receberem e, com um efetivo de pessoal reduzido em virtude das demissões efetuadas pelo ex-prefeito Tarcízio, inclusive com a suspensão de estágios”.
Em sua opinião, mesmo assim, “não medindo esforços”, o prefeito José Ronaldo tem correspondido dentro dos limites financeiros do Município.
Tribuna Feirense
Na oportunidade, o edil comentou uma matéria do Jornal Tribuna Feirense, intitulada “100 dias de Ronaldo: para oposição, governo é um marasmo”.
“Os vereadores oposicionistas do PT compararam como pior os 100 primeiros dias de José Ronaldo em relação aos 100 primeiros dias do ex-prefeito Tarcízio Pimenta. Esta comparação só pode se tratar de uma intenção de má fé ou querem politicamente obscurecer a realidade encontrada pelo atual prefeito”, observa.
Na concepção de Isaías, pior mesmo tem sido os 100 primeiros dias de 2013 dos Governos do Estado e Federal, “em todos os seus aspectos”. No tocante a saúde, ele citou que o Governo do Estado criou o “inferno da privatização do Hospital Clériston Andrade, instalando o terror e a incerteza nesse setor”.
O edil também reclamou que o Governo do Estado anunciou que faria a revitalização do Aeroporto João Durval e iniciaria as obras na avenida Ayrton Senna, realizaria a duplicação do Anel de contorno.
“Mas, até o presente momento, essas obras não saíram do papel. O Centro de Convenções, por exemplo, é uma obra que não passa de uma construção inacabada”, afirmou.
Isaías se queixou ainda que alguns colégios estaduais foram fechados no período noturno. A Embasa também foi alvo de críticas do vereador. Conforme ele, a população reclama que em algumas localidades falta água com frequência.
O vereador acrescentou que os Governos Estadual e Federal não estão cumprindo satisfatoriamente o seu papel com relação ao combate dos efeitos da estiagem.
“Não é a seca que dizimou os rebanhos dos pecuaristas, bem como as plantações dos agricultores. Esses problemas ocorrem em virtude da falta de investimento necessário do poder público estadual e federal na sua ação preventiva. Afinal, cadê a transposição do rio São Francisco?”, questionou.
