“Incapacidade de Dilma de reconhecer equívocos gera absoluta desorganização da economia”, diz Aécio

Aécio Neves - Apresentação do promessômetro do governo Dilma Rousseff

Aécio Neves - Apresentação do promessômetro do governo Dilma Rousseff

 Na manhã desta segunda-feira(22) o candidato à Presidência pelo PSDB Aécio Neves disse que considera a presidente Dilma Rousseff (PT), sua adversária na corrida presidencial, incapaz de reconhecer seus equívocos, o que causa a “absoluta desorganização” da economia brasileira. A declaração foi feita após a entrevista de Dilma, que foi ao ar mais cedo no Bom Dia Brasil, da TV Globo, em que a candidata afirmou que a política econômica está na “defensiva” após a crise econômica mundial e que melhorias vão depender da recuperação da economia dos Estados Unidos. Dilma voltou a atribuir os resultados da economia nacional ao cenário externo. De acordo com a candidata do PT, só com a recuperação econômica de outros países será possível adotar uma política econômica “ofensiva” no Brasil.

— É o governo da terceirização. A presidente Dilma tem uma incapacidade crônica de reconhecer os seus equívocos, que são muito graves. E esses equívocos são responsáveis pelo quadro de absoluta desorganização da economia brasileira. A leniência com que vem tratando a inflação passando pelo absurdo e autoritário intervencionismo, principalmente no setor elétrico, tudo isso emoldurado pelo aparelhamento da máquina pública, em especial das agências reguladoras, leva à desconfiança em relação ao Brasil e impacta nos investimentos — declarou Aécio, logo após sua agenda de campanha em Belo Horizonte, capital mineira. Agora o candidato segue para caminhada e carreata em Betim (MG).

Sobre a mudança de discurso de Dilma a respeito do papel da imprensa, o tucano considerou o caso como uma demonstração de que a presidente tem dificuldade de conviver com a crítica.

— Foi um claro recuo, mas não disfarça uma dificuldade de convívio que ela tem com a crítica. Volta e meia, teses autoritárias de controle da mídia circulam no seu entorno. Nos momentos de maior pressão, a presidente mostra que não convive bem com a imprensa e as liberdades democráticas — provocou.

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