Hospital Geral Clériston Andrade ficará abandonado após demissão de 92 funcionários

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O diretor do Hospital Geral Clériston Andrade vem demonstrando forte preocupação com a demissão de 92 funcionários da unidade hospitalar. José Pitangueiras afirmou que a saída dos entes públicos da unidade irá prejudicar a população que precisa de atendimento, e, além disso, disse não saber o que fazer para suprir a demanda durante o período em que os cargos ficarem em aberto.

 Os entes públicos são funcionários indicados pelo município, pagos com dinheiro repassado pelo Governo do Estado. Atualmente eles ocupam vagas nas áreas de enfermagem, laboratórios, fisioterapia e do setor administrativo. No entanto, após um atraso de três meses nos vencimentos, o governador Jaques Wagner pediu ao prefeito José Ronaldo para fazer o pagamento, alegando não ter recebido a verba federal.

 Segundo a secretária municipal de saúde, Denise Mascarenhas, o valor já foi pago. No entanto, após alguns dias, a secretaria recebeu a solicitação para que todos os entes públicos fossem demitidos, pois o governo planeja preencher as vagas com novas contratações.

 “Nós recebemos uma carta da secretária municipal de saúde informando que no dia 28 de fevereiro o contrato será encerrado e que todos os funcionários serão afastados”, afirmou Pitangueiras, acrescentando que os trabalhadores ficaram chateados ao serem avisados da demissão, após passarem três meses sem receber salários.

 Diante da situação, o diretor acredita que o município deveria assumir o pagamento desses trabalhadores. “Era interessante porque o Clériston iria perder uma mão-de-obra treinada e absolutamente conhecedora dos problemas do hospital. Quem mais será prejudicada é a população”, destacou.

 Por outro lado, caso a prefeitura não assuma esses funcionários, ele espera que as vagas não fiquem em aberto por muito tempo. “Estou esperando conversar com o secretário de saúde para ver se há possibilidade da substituição imediata porque nós seremos muito prejudicados, inclusive não sei como a gente faria com leitos abertos”, declarou Pitangueiras.

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