O impasse entre a prefeitura de Feira de Santana e a APLB continua e com isso o movimento grevista entra na terceira semana. Os professores vão permanecer acampados na galeria da Câmara de Vereadores até o final da greve.
O projeto de lei solicitado pela APLB garante que em 2017 os professores serão contemplados com mais duas e quatro horas para as reserva dos profissionais com 20 e 40 horas respectivamente. Desde modo a reserva de 1/3 de carga horária será atingida de forma gradativa e já no início do 2º semestre de 2017, terão as três e seis horas restantes.
O PL chegou a Casa na última sexta-feira (26), foi lido na sessão de hoje (29), mas não foi colocado para votação, pois segundo o líder do Executivo na Casa, José Carneiro (PSL), a pedido do prefeito José Ronaldo (DEM) o projeto só será colocado para votação após reunião com o movimento grevista.
Ainda segundo Carneiro, a associação dos professores está cobrando um reajuste salarial que não fazia parte da pauta da greve e por conta disso uma nova reunião foi marcada entre o governo e APLB na tarde desta segunda-feira, às 15h. O local não foi divulgado.
Já o presidente da Casa, Ronny Miranda (PSDB), falou na tribuna livre que não pautou o projeto, pois alguns artigos do PL não estão iguais aos acordados entre a direção da APLB e a prefeitura.
Com o uso de caixa de som na galeria, os professores se manifestaram a todo instante. Ao Acorda Cidade, Marlede Oliveira falou que os professores vão permanecer na Casa até um desfecho ser definido.
A greve foi iniciada no último dia 11 de fevereiro e desde então várias reuniões já foram realizadas, entretanto um acordo entre as partes parece cada vez mais distante.
