Gasolina chega a custar até R$ 8,99 por litro nos postos, diz ANP

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A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou nesta terça-feira (21/6) que o preço médio do litro da gasolina no país ficou em R$ 7,232 na semana passada.

A pesquisa da ANP foi feita entre 12 e 18 de junho, em mais de 5 mil postos do país, e não reflete totalmente o reajuste anunciado pela Petrobras na última sexta-feira (17/6), quando a empresa anunciou uma alta de 5,18% na gasolina e de 14,26% no diesel.

Segundo o levantamento da agência, o preço médio mais alto foi registrado na Bahia, onde a gasolina está em R$ 8,037. Já o maior valor cobrado foi verificado no Rio de Janeiro (R$ 8,990). São Paulo registrou o menor preço (R$ 6,170).

 

Veja abaixo:

De janeiro a junho deste ano, o preço da gasolina subiu 9,14% nos postos do Brasil. O diesel teve uma alta de 35,97% no acumulado do ano. O etanol registra queda de 8,01% no mesmo período.

Petrobras

Pressionado pela alta dos combustíveis em ano eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem criticado duramente a Petrobras pelos reajustes no preço dos combustíveis.

Nessa segunda-feira (21/6), José Mauro Coelho pediu demissão do cargo de presidente da empresa. O governo federal prevê que Caio Mario Paes de Andrade, indicado para a presidência da Petrobras no mês passado, assuma o cargo ainda nesta semana.

 

Para que ele assuma o posto efetivamente, a indicação precisa ser aprovada pelo Conselho de Administração da Petrobras.

Jair Bolsonaro também tem defendido a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o presidente, os diretores e o conselho da Petrobras.

O vice-presidente, Hamilton Mourão (Republicanos), porém, tem dito que uma eventual CPI sobre o assunto não deve avançar em razão do calendário eleitoral.

O colunista do Metrópoles Igor Gadelha apurou que aliados devem tentar convencer Bolsonaro a desistir da ideia de patrocinar uma CPI.

Até as 13h desta segunda, o requerimento que pede a criação da CPI da Petrobras, na Câmara dos Deputados, tinha 79 assinaturas. São necessárias 171 para que o presidente Arthur Lira (PP-AL) determine a instalação do colegiado.

Na segunda, Lira disse que não irá se opor à criação da comissão parlamentar, mesmo em ano eleitoral. Ele defendeu, porém, que o requerimento deverá cumprir todos os requisitos regimentais para ter validade.

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