Formados em agronomia pela Uefs pedem agilidade no processo de reconhecimento do curso

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Formados há cerca de um ano, bacharéis em Agronomia da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) ainda não receberam seus diplomas porque o curso ainda está em processo de reconhecimento. Sem o diploma os bacharéis estão com dificuldade em exercer a profissão e defender dissertações e programas de pós-graduações.

A Pró-reitoria de Graduação (Prograd) da Uefs esclareceu que o Processo de Reconhecimento do Curso de Agronomia se encontra junto ao Conselho Estadual de Educação, e foi enviado ao mesmo no dia 10 de dezembro de 2015 pela Uefs, cumprindo a etapa que cabe à Instituição. Segundo a Uefs, a partir desta data, a tramitação do processo depende da nomeação de Comissão de Verificação, dos procedimentos de visita in loco e emissão de parecer, para aprovação junto ao referido Conselho.

“As dificuldades enfrentadas para compor comissão pelo Conselho Estadual de Educação, apesar dos esforços envidados, levaram à nomeação somente em 2018, cuja visita já aconteceu e, segundo informações recebidas através das constantes gestões feitas pela Universidade, aguarda apreciação de parecer pelo Câmara de Educação Superior e posteriormente pelo Conselho Pleno”, informou a Prograd.

Confira a íntegra da carta

CARTA ABERTA À POPULAÇÃO

Nós, Bacharéis em Agronomia, egressos deste curso da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), manifestamos publicamente o nosso descontentamento e inconformação com o atraso do reconhecimento do curso e resolvemos apontar alguns tópicos para reflexão, os quais consideramos de suma importância. Há aproximadamente um ano foram formados os primeiros Bacharéis em Agronomia da UEFS, e até a data atual, outras duas turmas concluíram esta graduação. Desde então, esses profissionais estão impossibilitados de exercerem a profissão legalmente devido ao não reconhecimento do curso, e consequente não emissão do diploma.

Alguns dos formados foram aprovados em programas de Pós-Graduação e estão dependendo do documento em questão para defenderem a dissertação. Outros até mesmo não conseguem efetuar a matrícula. Além disso, há aqueles que receberam propostas de emprego para atuarem na área e estão impossibilitados de assumir o cargo, já que a falta de diploma implica na impossibilidade de registro definitivo no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia. Vale também citar que nesta situação, ficamos impedidos de nomeação em concurso público.

Dessa forma, ficam claros os enormes prejuízos morais causados para nós que precisamos dar seguimento aos nossos objetivos e, principalmente, buscar sustentabilidade financeira. Diante de tanta IRRESPONSABILIDADE e BUROCRACIA que tem atrapalhado o contínuo CRESCIMENTO de pessoas, viemos por meio deste declarar a incompreensão com o presente caso, já que nos estão negando ou dificultando algo que foi CONQUISTADO, portanto é nosso DIREITO.

Atenciosamente,
Romeu Leite e Daniel Martins
Bacharéis em Agronomia

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