Filho do comandante da Guarda Municipal participou de assalto à loja do centro de Queimadas

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A Polícia Civil já identificou os dois suspeitos de assaltar o Bazar Marques, no Centro de Queimadas no início da tarde de segunda-feira, 06. A informação foi confirmada pelo Notícias de Queimadas e Região, na noite de segunda-feira (6).

Apuração aponta que um dos suspeitos foi apresentado na Delegacia Territorial de Queimadas pelo próprio pai, o comandante da Guarda Civil Municipal de Queimadas, Adalberto José de Souza. Foi o chefe da GCM quem investigou e apresentou Daniel Pedreira, de 23 anos, na Delegacia.

Como o acusado não tinha arma ou algum produto do roubo, ele foi ouvido e liberado. Ele é que aparece nas imagens com capuz e camisa preta no momento da ação criminosa.

O segundo suspeito está sendo procurado. A Polícia Civil deve pedir a prisão da dupla à Justiça nos próximos dias.

Comandante da GCM garante que não defendeu o filho

Adalberto José de Souza, deu detalhes, nesta terça-feira (7), da ação que prendeu o próprio filho.

“A gente está sempre dando apoio à Delegacia de Polícia Civil. Me ligaram [quando o crime ocorreu]. Peguei a viatura e saí com o colega em busca de informações. Saímos em diligências e não tivemos êxito na prisão. Voltamos para a loja para pegar mais informações. Como já temos experiência nessas apurações, ao ver o vídeo, eu reconhecei meu filho Daniel, mesmo encapuzado. No computador, observei melhor. Eu o localizei em uma praça e dei voz de prisão”, contou, ao jornalista Jean Mendes.

As imagens mostram que Daniel e um comparsa entram no estabelecimento, um bazar, e abordam duas funcionárias. A ação da dupla, que estava a bordo de uma motocicleta, é bem rápida e eles levam somente o dinheiro. Daniel estava encapuzado, vestindo uma camisa de cor preta. Os dois rapazes estavam armados, com uma pistola e um revólver calibre 38.

“Meu filho demonstrou arrependimento [do assalto]. Ele me disse que estão cobrando dívidas que ele possui e, por isso, resolveu fazer o assalto. Tem muitas pessoas me dizendo que agi certo, em prender. Eu não o defendi”, completou o comandante da Guarda Civil Municipal.

Agora, a polícia quer saber quanto foi levado da loja e também precisa apreender os armamentos utilizados na ação criminosa.

Os dois podem ser presos com autorização judicial.

Informações extraídas dos sites Calila Noticias e Notícias de Queimadas

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