Feira de Ciências, Empreendedorismo e Inovação da Bahia divulga projetos vencedores da 9ª edição

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Com a exposição de 164 projetos, apresentações culturais e palestras com diversos temas, a 9ª Feira de Ciências, Empreendedorismo e Inovação da Bahia (FECIBA) realizou, nesta sexta-feira (17), uma cerimônia on-line para divulgar os projetos premiados nesta edição. Com o tema “Territórios educativos e suas experiências científicas”, a premiação foi dividida em quatro grandes modalidades “Projeto de pesquisa em andamento”; “Pesquisa científica concluída”; “Performance científica”; e “Relato de experiência do professor orientador”, além de menções honrosas e o certificado para todos os participantes finalistas.
O subsecretário da Educação do Estado, Danilo Melo, presente à solenidade, disse que a edição da feira apresentou maturidade e projetos consistentes. “A FECIBA tem sido a culminância de todo um processo criativo que se desenvolve na escola. Quando falamos nesse espaço na perspectiva de uma escola moderna, precisamos pensar na criatividade e protagonismo estudantil. A feira articula a arte, inovação, ciência e tecnologia  aproveitando os espaços de reflexão, com a  elaboração das possibilidades que a escola oferece. Esta edição demonstra uma maturidade construída ao decorrer dos anos”.
Com o tema “A ausência da produção textual de escritoras negras e indígenas brasileiras nos livros didáticos de língua portuguesa do ensino médio – uma análise sob a ótica da interseccionalidade”, o projeto realizado pelas estudantes do Colégio Estadual Grandes Mestres Brasileiros, município de Matina,  Aline Magalhães de Jesus e Emille Rayane Pereira foi orientado pela professora Janildes Almeida Chagas e conquistou o primeiro lugar na categoria “Pesquisas científicas concluídas” e recebeu a menção honrosa de “Reconhecimento eu sou cientista”. “É muito gratificante ter sido premiada na FECIBA, e ainda numa categoria estreante que é a de Linguística, Letras e Artes. A partir desse pioneirismo da feira em incluir a temática, teremos sim, ainda mais pesquisas sendo desenvolvidas em todas as áreas. Por que ciência é vida e vida pulsa por todos os lugares”, destacou a professora Janildes.
A estudante Emille Rayane, não escondeu a emoção e disse: “Me encontro cheia de felicidade e gratidão pela vitória e reconhecimento nesta feira tão importante. O projeto é fruto de muito estudo e dedicação.  E poder fazer com que ele fosse conhecido e apreciado é recompensador. O trabalho foi pensado em um ano de mudanças, em meio ao crescimento de manifestações antirracistas e do surgimento de uma pandemia que nos levou ao isolamento social. Tudo isso influenciou nosso modo de ver as coisas e de pensar. Passei  a questionar o espaço que pessoas negras e indígenas, especialmente as mulheres  ocupavam e como isso nos era apresentado na escola”.
Outra estudante premiada foi a Emilly Iasmim, que ao lado das colegas Camila Raiane e Anne Caroline, apresentou o projeto: “Pomada cicatrizante, angico vermelho de baixo custo 100% natural”.  O projeto das alunas do Colégio Estadual de Casa Nova, orientado pela professora Adelange dos Santos, ficou em primeiro lugar na premiação especial “Reconhecimento e saberes tradicionais” e em segundo por “Empreendedorismo”. A premiação trouxe alegria e reconhecimento.
“Estou extremamente feliz. É uma sensação  maravilhosa, me sinto extremamente grata por tudo. Espero que o projeto da pomada cicatrizante cresça, possa ser desenvolvido em escala para o uso de muitas pessoas. Não esperava a premiação, estou realizada. Tinha tentado com outro projeto em 2019, porém não ocorreu como planejado. Mas, mantive a persistência, fé e esforço para que meu sonho virasse realidade e o dia chegou”, relatou Emilly.
Informações: SEC

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