FaceGlória, o ‘Facebook evangélico’, veta beijo gay e libera foto de biquíni

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O mundo das redes sociais já viu a ascensão e queda do Orkut, o domínio do site de Mark Zuckerberg e agora assiste ao surgimento do brasileiro FaceGlória, o “Facebook Evangélico”. Voltado a fiéis, o site ressuscitou um projeto de 2012 que estava programado voltar ao ar só em outubro, mas foi lançado neste mês para aproveitar a Marcha para Jesus 2015, que reuniu 340 mil fiéis em São Paulo, na última quinta-feira (4). Segundo um dos criadores, Átilla Barros, o site também pegou carona na polêmica da Boticário, alvo do boicote de religiosos por ter criado para o Dia dos Namorados uma propaganda em que casais homossexuais e heterossexuais trocavam presentes. Saldo: aproximadamente 50 mil usuários até agora.

Na aparência, a rede social mescla os visuais de Twitter e Facebook: uma caixa de texto no alto da página pede “Escreva aqui o que você está pensando”, a barra lateral da direita exibe amigos e fotos, enquanto a da esquerda mostra as últimas atividades no site. Também há um bate-papo, que ganhará a capacidade de enviar vídeos, fotos e áudios. Diferentemente desses sites, porém, o FaceGlória troca o botão “curtir” pelo “amém” e posiciona no topo da página um tocador de músicas de cantores gospel.

Para Barros, a rede social é um refúgio para pessoas descontentes com o Facebook. “A gente acredita que, em cinco anos, vai acontecer com o Facebook o que aconteceu com o Orkut, e vai abrir espaço para novas redes sociais segmentadas.”
Ele descreve o site como “um espaço mais clean”, para divulgação de novas bandas e cantores de música gospel, ministérios e igrejas. “O ‘Faceglória.com’ tem o objetivo de ser voltado aos jovens de cabeça sadia, voltado para a família.”

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