Estudo aponta que 62% das rodovias baianas são precárias

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Foto: PNT News

Cerca de R$ 2 mil foi a quantia gasta pelo pastor Valquer Francelino, 41, na troca de todo o sistema de suspensão do carro. O problema, segundo ele, foi causado pela falta de pavimentação na BAT-242, que liga o município de Castro Alves (a 194 km de Salvador) à BR-116, por onde o pastor trafega diariamente.

A BAT-242 – a sigla é usada quando uma via estadual é incorporada à malha federal – é uma das três estradas baianas classificadas como “péssimas” pela Pesquisa Rodovias 2014, da Confederação Nacional do Transporte (CNT).

Além deste trajeto, mais duas BATs obtiveram o mesmo conceito: a 349 – que liga Correntina a Santa Maria da Vitória – e a 030, de Brumado à BA-026.

O levantamento analisou condições gerais de pavimentação, sinalização e geometria de 51 rodovias baianas, o que correspondeu a um total de cerca de 8 mil quilômetros de estradas estaduais, federais, transitórias, além de trechos sob responsabilidade de concessionárias.

Dentre as vias pesquisadas em todo o estado, 62,1% delas foram definidas como “regulares” (24), “ruins” (11) e péssimas (3). Apenas 37% delas se encaixam no critério “boas” (11) e “ótimas” (2). Essas últimas são a BA-052, que liga Xique-Xique a América Dourada, além da BR-235, próxima a Canudos.

Nos cerca de 8 mil quilômetros analisados, foram detectados 17 pontos críticos, 4 deles com erosões na pista e 13 com buracos grandes.

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