Dilma diz que país redobrará esforços para combater espionagem americana

ONU02

ONU02

A presidenta Dilma Rousseff criticou nesta terça-feira (24) na abertura 68ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, a prática de espionagem dos Estados Unidos a outros países, incluindo o Brasil, e disse que o país redobrará os esforços para dotar-se de legislação, tecnologias e mecanismos que nos protejam da interceptação ilegal de comunicações e dados.

 “Meu governo fará tudo que estiver ao alcance para defender os direitos humanos de todos os brasileiros e de todos os cidadãos do mundo e proteger os frutos da engenhosidade de nossos trabalhadores e de nossas empresas”, disse, ao se referir à espionagem industrial.

A presidenta disse que a “intrusão” fere o direito internacional e “afronta” os princípios que regem as relações entre nações amigas. Ela ressaltou ainda que o direito à segurança dos cidadãos de um país não justifica a violação de direitos humanos da população de outra nação. Essa situação piora, segundo Dilma, quando empresas privadas sustentam essa espionagem.

O Brasil não abriga e sabe se proteger contra grupos terroristas, destacou ela no discurso. “Não se sustentam argumentos de que a interceptação ilegal de informações e dados destina-se a proteger nações contra o terrorismo. O Brasil sabe proteger-se. Repudia, combate e não dá abrigo a grupos terroristas.”

OUTRAS NOTÍCIAS