Diagnóstico precoce de câncer de mama leva à cura em 95% dos casos

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A campanha Outubro Rosa de 2016 foi um marco na vida da fisioterapeuta Andréa Fidalgo. Foi graças a uma mobilização naquele mês, no estúdio de pilates onde dava aula, que ela, então com 37 anos, decidiu fazer exames de mama. O resultado foi a detecção de dois tumores na mama esquerda, do tipo carcinoma ductal in situ. O choque inicial foi grande, mas Andréa viu a situação como um “copo meio cheio”: um câncer em estágio inicial, que não chegou a invadir veias e linfáticos, de tratamento mais fácil.

O diagnóstico foi confirmado em janeiro de 2017, e a carioca se tratou até setembro, primeiro com cirurgia para retirar ambos os seios e depois com quimioterapia.

— Brinco que foi meu ano sabático — diz ela.

A parte mais cansativa foi a quimio. Ao todo, ela fez cinco sessões, com intervalo de 21 dias entre cada uma. Foram poucas, mas o suficiente para que todo cabelo caísse. A angústia de acordar por vários dias com fios espalhados pelo travesseiro foi alta. A decisão de raspar foi difícil. Mas, uma vez careca, a aflição passou. E a filha de Andrea, Sofia, foi essencial nesse processo.

— Passei a usar peruca e lenços e vi que o cabelo não tinha a importância que normalmente se dá a ele. O que queria era ficar viva, por mim mesma e também por minha filha. Hoje ela tem 10 anos e, na época, me deu muita força — lembra a carioca.

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