O estoque médio de 40 litros de leite deixa o Banco de Leite Humano do Hospital da Mulher em situação razoável, em se tratando de quantidade. O ideal era que ele fosse 30% maior – cerca de 60 litros. Nesta sexta-feira, 17, a instituição vai comemorar antecipadamente o Dia Mundial de Doação de Leite Materno. A data é no dia 19.
E as doadoras e mães serão homenageadas na tarde de sexta-feira, com um período de lazer, beleza e singelas homenagens. O evento vai ser realizado no auditório do Hospital da Criança.
As doadoras externas, 42 mulheres, por serem em maior número, abastecem o Banco de Leite do Hospital da Mulher. As internas, na semana passada, somavam 30. Ambas são voluntárias que prestam um serviço dos mais importantes: são responsáveis pela alimentação de crianças que nascem com baixo peso ou prematuramente e que dependem do leite para que se recuperarem.
Para se tornarem doadoras, as mulheres têm que produzir quantidade suficiente para atender as necessidades do seu filho e o excedente ser destinado ao BLH, explica a coordenadora do órgão, Neilde Ribeiro. Ela as classifica como mulheres especiais e de boa vontade. É um excedente que faz a diferença. Os recém-nascidos internados são alimentados a cada três horas. Daí a importância de se manter o estoque elevado.
Diariamente profissionais de saúde visitam as enfermarias do hospital no sentido de sensibilizar as mulheres a se tornarem doadoras, mesmo que temporariamente. O problema, diz a coordenadora, é que grande parte destas mulheres vem de outros municípios e o período de permanência na unidade é bastante curto.
As doadoras internas são levadas para o banco de leite, onde é feito todo procedimento, com a ajuda de atendentes. As externas fazem o recolhimento – são orientadas sobre os procedimentos, inclusive os higiênicos, e recebem um kit composto por máscara, frasco de vidro e touca.
O leito é analisado. As doações que não apresentarem as características e condições ideais, são descartadas.
