Deputado Estadual Pastor Isidório volta a criticar relacionamentos homossexuais

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“A família que tem é homem com mulher. O resto é satanás”, diz deputado reeleito no 1º tuno das eleições

 O deputado estadual, Pastor Sargento Isidório, reeleito no dia 05 de outubro com o segundo maior número de votos, consede entrevista ao blog “Siga a Cegonha”, das estudantes de jornalismo Carla Trabazo, Daniela Cunha e Tainara Ferreira, onde volta a opinar sobre relações homossexuais e constituição de  família.

Isidório afirma achar que uma criança adotada por casais homossexuais será aleijada sexualmente. “Eles serão levados a adotar a mesma prática torpe do homossexual que está lhe criando”. O pastor diz que na Bíblia de qualquer denominação está escrito que Deus criou o macho e a fêmea, nada além. “Aquilo que não foi criado por Ele é o Diabo quem fez. É o Diabo quem faz. Não tem conversa.  Eu conheço dois sexos: o feminino e o masculino. O que passa disso é procedência do Diabo”.

O fato de um transexual em sua nova estrutura feminina não poder mestruar é utilizado pelo pastor como demonstração de erro. Baseado na ideia de que a casa do pai é exemplo para filho, o deputado diz que acaso criado por um “casal de cobra” uma criança não vai ter referências para distinguir entre pai e mãe.

Afirmando-se líder espiritual, Isidório diz que não se cala para não consentir pois seu dever é orientar as pessoas. O deputado afirma conhecer boas pessoas, que são homossexual e lésbica, mas que não divulgam o erro. “Senta aqui conosco normalmente, sem necessidade de sacanagem e presepada. E sem ficar me dizendo que todo mundo precisa ser gay”, relata.

Pastor Isidório reconhece não deter poder para determinar, mas se fosse uma autoridade responsável, um casal homossexual não adotaria crianças. “Eu acredito que essas crianças vão seguir o mesmo caminho. E elas vão acabar indo para o inferno. (…) Se ele abençoou o macho e a fêmea, ele não abençoou o viado e a viada, o gay e a gaya”, comenta.

O pastor chegou a lembrar um trecho da bíblia católica que afirma que tais homossexuais, que deixaram a natureza de Deus para se relacionar com pessoas do mesmo sexo, são dignos de morte. Isidório ainda abrange a sentença aos simpatizantes, explicando que esta morte é espiritual.

O deputado reconhece os homossexuais como cidadãos de direito, inclusive para conseguir licença paternidade ao ter filhos recém adotados, mas afirma que também tem direito de exercício pastoral. “Isso é uma discussão de família. Eu prezo pela família tradicional. Se homem se juntar com homem e mulher com mulher, não teremos mais crianças”, explica.

Quando interrogado sobre a adoção de crianças abandonadas em abrigos por pais heterossexuais, o deputado prefere não opinar: “Eu acho que seria melhor o estado colocar a família tradicional para cuidar dessa criança. Mas se não tem, não pode matar as crianças que estão lá”.

 O pastor não concorda com o fato de colégios de Salvador substituírem o Dia dos Pais e das Mães pelo Dia da Família. “Isso foi criado para não constranger os homossexuais, mas acaba constrangendo ao restante das famílias”, diz.

Isidório concorda com o posicionamento do também pastor Silas Malafaia, que durante a campanha eleitoral criticou os planos de governo em que Marina da Silva incluía defesa às causas homossexuais – a candidata a presidência cortou as propostas em cerca de 24 horas. “Não vale a pena você galgar um cargo e ficar mentindo ou enganando pessoas. Eu não conheço um evangélico que concorde com práticas de homens com homens.”. Isidório duvida de que Marina, como evangélica, realmente concorde com a causa e admira que ela tenha seguido orientação bíblica.

 O deputado diz que existem discussões mais importantes que essa, como saúde e educação. Declarado ex-gay, o pastor afirma conviver com homossexuais, mas não aceitar as práticas.

Fonte: Caldeirão do Paulão com informações IBahia
Foto: Divulgação

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