Denúncia de cantor feirense sobre Lei Aldir Blanc em discurso na Câmara será encaminhada à PF

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Na última terça-feira (15), fazendo uso da tribuna livre da Câmara Municipal, o cantor Paulo Bindá, denunciou que possíveis irregularidades aconteceram na distribuição de recursos da lei Aldir Blanc, criada para socorrer o setor cultural, em meio à pandemia de covid-19.

Depois da fala de Bindá, o vereador e presidente da Casa Legislativa, Fernando Torres (PSD), determinou a participação dos vereadores da comissão após denúncias feitas a respeito da vulnerabilidade dos cantores, compositores, instrumentistas e demais integrantes da classe artística feirense.

O Governo Municipal informou que vai solicitar da Polícia Federal que apure a denúncia feita pelo cantor Paulo Bindá, de que houve irregularidades na aplicação da Lei Aldir Blanc em Feira de Santana.

“Não deixaremos jamais que uma denúncia como esta fique apenas em palavras, temos que providenciar uma apuração minuciosa e ninguém melhor para fazer isso do que a Polícia Federal”, destacou o prefeito Colbert Martins Filho.

Na última terça-feira (15) na Tribuna Livre da Câmara Municipal, o cantor Paulo Bindá denunciou que houve privilégios escusos na aplicação da Lei no município beneficiando alguns artistas, enquanto outros foram injustiçados. Tanto o líder do governo, vereador José Carneiro, quanto o presidente da Câmara, Fernando Torres, cobraram imediatamente maiores detalhes da denúncia, mas não foram atendidos pelo cantor.

O secretário de Cultura, Esporte e Lazer, Jairo Carneiro Filho, já está encaminhando à Câmara Municipal um ofício solicitando cópia da ata da sessão em que houve a denúncia, bem como cópia da transmissão via YouTube.

“Vamos cumprir a nossa responsabilidade em pedir a investigação da denúncia que é grave porque envolve o Governo Municipal, o aplicador da Lei no município, e o governo federal, que disponibilizou os recursos financeiros”, salientou o secretário.

Tão logo esteja com essa documentação em mãos, o secretário Jairo Filho vai pedir a investigação à Polícia Federal. 

 

Informações da Secom/PMFS.

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