Com o surto de dengue no Brasil desde o começo do ano, é preciso estar atento a todo e qualquer possível foco do mosquito Aedes aegypti. Um local que, apesar de ser pouco provável, pode se tornar um foco, é o pote de água dos pets.
De acordo com o infectologista João Prats, em entrevista à CNN, as chances são pequenas, mas é possível — principalmente quando as vasilhas de água ficam ao ar livre por longos períodos e não recebem a higienização necessária.
“É bem difícil os potes se tornarem foco de dengue, mas isso pode acontecer. Portanto, é importante limpar todo dia, toda vez que forem utilizados”, disse.
Para evitar os riscos, as indicações do médico são: higienizar o pote diariamente com água e sabão; utilizar esponjas para remover possíveis resíduos dos recipientes; e armazená-los em locais fechados e virados para baixo quando não estiverem sendo usados.
Pets podem pegar dengue?
O mosquito Aedes aegypti é conhecido por transmitir, além da dengue, chikungunya e zika vírus aos humanos. Cães e gatos não podem contrair a doença já que o homem é o único hospedeiro vertebrado do vírus da dengue.
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Contudo, o mosquito pode representar riscos para os animais de estimação devido à transmissão do parasita Dirofilaria immitis, responsável pela enfermidade conhecida como “verme do coração”.
Dificuldade respiratória, cansaço, tosse, emagrecimento e mucosas em tons de roxo são algumas das complicações que podem acometer cães e gatos. Em casos mais graves, o animal pode ir a óbito. Ao G1, a veterinária Mariana Rezende explicou que a doença é característica de regiões litorâneas e mais incomum na capital federal.
Para prevenir o “verme do coração”, os tutores precisam higienizar o local onde os animais vivem para evitar a proliferação do mosquito. Uma outra dica da veterinária é usar coleiras antiparasitárias que também atuam como repelentes.
Informações extraídas do site Metrópoles
