De ‘mariquinha’ a deputado com mandato mesmo na prisão: o opróbrio que carregamos

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O deputado estadual Major Rocha (PSDB) foi condenado a pagar R$ 15 mil por danos morais sobre o qual deverá incidir, após o trânsito em julgado, correção monetária e juros de mora de 12% ao ano, porque chamou o governador de Acre, Tião Viana (PT) de… “mariquinha”! A decisão foi da juíza Olívia Ribeiro da 5ª Vara Cível de Rio Branco e é suscetível de recurso junto à Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Acre.

O pronunciamento ocorreu em agosto do ano passado na Tribuna, ocasião que o Major Rocha disse que o governador não deveria se comportar como uma “mariquinha”. Segundo o tucano, ao utilizar-se dessa expressão, fez referência a uma mulher fofoqueira e não com à opção sexual do petista. O governador chegou a dizer, na época, que não tem nenhum tipo de preconceito contra a orientação sexual de alguém mas essa situação caracteriza-se num desrespeito à dignidade da pessoa humana e a honra de um marido, de um pai.

Bem, nossos representantes políticos cada vez mais se superam. O que esperar destes que, ao invés de promover a decência, são os primeiros a dar o exemplo de desrespeito e infâmia? Qual o legado que parlamentares que agem assim deixam para o futuro? E sabemos que há ainda exemplos piores como o da  Câmara dos Deputados que  manteve o mandato do deputado Natan Donadon (Sem partido – RO), que está preso por peculato e formação de quadrilha. Eles realmente perderam a vergonha. E nós, brasileiros, carregamos o opróbrio que se transformou a política no Brasil. Fonte: Lizangela Veiga.

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