Com inelegibilidade, aliados temem “sumiço” de Bolsonaro; entenda

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A inelegibilidade de Jair Bolsonaro, confirmada nesta sexta-feira (30) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), aumenta a preocupação da bancada bolsonarista no Congresso.

De acordo com a coluna de Ricardo Noblat, no site Metrópoles, integrantes do PL já vinham temendo que o ex-presidente fique isolado antes da decisão do TSE. Além disso, apesar de contar com a maior bancada na Câmara, com 98 deputados, integrantes do partido acreditam que Bolsonaro, que tem feito raras reuniões com os parlamentares, dificilmente vai participar de eventos com aliados da Casa.

Ainda segundo a publicação, ao menos 25 deputados devem lançar candidatura para o Executivo nas eleições municipais do ano que vem e já estão demonstrando preocupação com uma ausência ou pouco envolvimento de Bolsonaro na disputa do ano que vem.

O sumiço o ex-presidente causaria um vácuo na liderança do bolsonarismo. Integrantes do PL na Câmara não avaliam que Eduardo Bolsonaro (PL-SP) possa ser um “herdeiro” do pai no papel de líder do partido. Apesar do respeito e diálogo com o parlamentar, a bancada da legenda sente falta de um maior contato com Jair Bolsonaro.

O temor da bancada aumenta ainda mais agora que o TSE fechou o cerco contra Bolsonaro e bateu o martelo para tornar o ex-presidente inelegivel. Há quem acredite que ele possa tomar outro “chá de sumiço”, como aconteceu depois da derrota na eleição.

O julgamento contra Bolsonaro no TSE foi suspenso na última quinta-feira (29) com o placar de 3 a 1 pela inelegibilidade. O caso foi retomado às 12h desta sexta-feira (30). A maioria para tornar o ex-presidente inelegível, aconteceu após o voto de Cármen Lúcia.

Metrópoles

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