Se alguém for usar um brinco que represente uma letra é provável que escolha aquela que começa o próprio nome.
Só que Maurício Azevedo Alves, novo contratado do Vitória, escolheu o A, de Amaral.
Por quê? Simples: “Tem 16 anos que tenho esse apelido. Desde o tempo de escolinha. Se me chamar de Maurício, é difícil de atender”, confessa o jogador de 26 anos, apresentado ontem na Toca do Leão, que não soube explicar o motivo do apelido.
Ele começou numa escolinha de futebol em Rio das Ostras, cidade fluminense onde nasceu. Era zagueiro, mas acabou não crescendo muito (tem 1,74m) e virou volante. Passou por Quissamã e Nova Iguaçu, ambos do Rio, até chegar ao Flamengo em 2012.
Lá, a disposição para marcar rendeu o apelido de “Pitbull”. Mas antes de voltar a morder os adversários, Amaral precisa se recondicionar .
“Tem que se preparar. Passar por exames que passei hoje (ontem) não é brincadeira. Estou mortinho. Quando volta de férias, começa do zero. É paciência para voltar no nível que terminou o ano”, confessou Amaral, que começou 2014 como titular do Flamengo no Carioca e na Libertadores. Virou reserva sob o comando de Vanderlei de Luxemburgo no Brasileiro.
No rubro-negro carioca, foi campeão da Copa do Brasil 2013, marcando um gol na final contra o Atlético-PR, e do estadual de 2014. Veio para o Leão na transação que levou o meia Arthur Maia por empréstimo ao time carioca.
“O Vitória também é time grande. Estou disposto a vestir a camisa e honrar os compromissos. O Vitória fez a proposta e aceitei. Não cabe escolher competição. Cabe se adaptar e fazer o melhor”, afirmou.