Com cortes de até 70% na remuneração, professores da Rede Municipal “chegaram a passar fome”

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Em meio à pandemia da Covid-19, professores da Rede Municipal de Ensino precisaram receber cestas básicas da Associação dos Professores Licenciados do Brasil (APLB) após os cortes das gratificações e adicionais então recebidos em seus vencimentos. A presidente do sindicato, Marlede Oliveira, informa que a distribuição dos alimentos foi necessária porque, com a redução de 20% a 70% na remuneração, alguns professores “chegaram a passar fome e necessidades”.
Ao utilizar a tribuna livre da Casa da Cidadania durante a sessão ordinária de ontem (15), Marlede destacou que os alunos das escolas municipais de Feira de Santana também estão desassistidos. Segundo ela, as crianças e jovens estão há meses sem receber o “kit alimentação”, ainda que o Executivo receba os recursos para a aquisição dos itens.
Reformulação do Plano de Carreira
Além do pagamento dos precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), recentemente pautado em audiência pública da Câmara Municipal de Feira de Santana, outra reivindicação da APLB é a reformulação do Plano de Carreira de professores e funcionários da Rede Municipal de Ensino, atualizado pela última vez em 1992. É importante, segundo Marlede, que o plano seja revisado para atender as necessidades dos profissionais de ensino que, muitas vezes, “não têm direito a fazer mestrado e doutorado porque não há liberação”.
Informações: ASCOM CÂMARA

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