De acordo com ele, a decisão de suspender os pagamentos nas loterias foi da Coelba, a partir de um realinhamento dos convênios da Caixa Econômica Federal.
“A Caixa fez um pedido de realinhamento de tarifa para todos os convênios e inclusive o da Coelba. A Coelba achou por bem não renovar o convênio e optou pela suspensão do convênio, não só na Bahia, toda a rede Neoenergia em todos os estados nós estivemos observando que eles estão optando talvez por fazer uma rede própria. A tarifa de cobrança é muito pequena e inclusive quando a Coelba retornou para a loteria foi dado uma tarifa já defasada de mais de dez anos atrás. E aí como tudo sobe estamos com uma defasagem alta em termos de tarifa. A Coelba não aceitou a posição que a Caixa colocou e não houve consenso. Eles optaram por reincidir o convênio, mas com a interferência do sindicato dos lotéricos eu acho que talvez a gente chegue a um bom termo”, explicou.
Jairo Miranda relatou que a Coelba paga as lotéricas a tarifa de pouco mais de vinte centavos por cada recibo de energia pago. Na opinião dele, esse valor não está equiparado com os custos e despesas de uma lotérica, como pagamento de pessoal e também energia. Para ele, se a suspensão dos pagamentos ficar mesmo confirmada vai prejudicar imensamente os clientes, sobretudo os que moram no interior e têm a lotérica como um mecanismo de fácil acesso para o pagamento de contas. Além disso, ele acredita que pode haver como consequência também um aumento da inadimplência dos clientes.
Cleriane Rodrigues, gestora da Coelba informou que a ainda não há por parte da empresa um posicionamento formal sobre o assunto e assim que tiver mais esclarecimentos encaminhará para a imprensa