Brasil sedia primeira edição do Pan-Americano de esporte universitário

aclimatacao_7alX2Z7

aclimatacao_7alX2Z7

Pela primeira vez, as Américas do Norte, Central e do Sul estarão reunidas em uma competição de nível universitário. O Pan e Parapan-Americano começam nesta sexta-feira e vão até o dia 29 julho, em São Paulo. Serão 1500 pessoas de 12 países: Brasil, Estados Unidos, Canadá, Chile, Colômbia, Argentina, Costa Rica, Peru, Paraguai, Honduras, México e Uruguai.

– Queremos mudar a cultura do esporte universitário. No Brasil, há um equívoco de que é incompatível treinar e estudar. Nos Estados Unidos, que são os primeiros no quadro de medalhas olímpicas, quase 100% dos atletas passam por universidades – analisa Luciano Cabral, presidente da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU).

Nos Jogos Olímpicos Rio 2016, o Brasil conquistou 19 melhadas e terminou na 13º posição no quadro geral. Metade dos medalhistas brasileiros daquela edição, mais precisamente 53%, passaram por uma universidade. O último censo do Ministério da Educação (MEC) aponta que existem 2,1 mil instituições de ensino superior privadas no país, mas apenas 100 oferecem bolsas para atletas.

– O número de universidades que incentivam e dão bolsas para alunos-atletas ainda é baixo, mas significativo – afirma o presidente da CBDU.

Entre as modalidades disputadas no Pan e Paparan estão: atletismo, basquete, futebol, futsal, vôlei, judô, natação, tênis e tênis de mesa. As provas paralímpicas acontecerão simultaneamente, serão 129 alunos-atletas do tênis de mesa, atletismo e natação adaptados.

Ádria Santos, dona de 13 medalhas paralímpicas, será um dos destaques nas provas de atletismo. A mineira cursa educação física e está se aventurando nas provas de campo.

– O lançamento disco é uma prova técnica, estou aprendendo, está sendo um desafio. Estou saindo das disputas de velocidade e indo para o campo, onde não tinha noção nenhuma – disse a aluna-atleta, em maio, na sua estreia no lançamento.

OUTRAS NOTÍCIAS