Bebê considerado morto é encontrado vivo em capela de hospital no Paraná

RTEmagicC_igrejaparana1007.jpg

 

RTEmagicC_igrejaparana1007.jpg

 

Um bebê considerado morto em um hospital de Joaquim Távora, no interior do Paraná, foi encontrado com vida na capela do hospital três horas depois. O caso aconteceu na segunda-feira (8), data em que a menina nasceu. Ela segue internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Infantil Sagrada Família, em Londrina.

Segundo reportagem do G1, a menina nasceu viva, mas a equipe médica constatou que ela não respirava. Um médico foi chamado para assistir a equipe, que fez várias tentativas para reanimar o bebê, sem sucesso. Eles pararam ao perceber a ausência de sinais vitais da menina. “Eu posso garantir: a criança estava morta. As pupilas não respondiam mais à luz. Todos os sinais comprovavam que não havia mais vida”, diz a enfermeira Ana Cláudia Oliveira, presente no parto.

Como se tratava de uma criança, a enfermeira solicitou que o corpo seguisse para a capela do hospital. “É um anjinho, uma criança. Não queria que fosse para o necrotério”, conta. Uma auxiliar de enfermagem ainda limpou a menina e a vestiu com uma roupa para o enterro. “Eu vi. Ela estava roxinha, completamente morta”.

Três horas depois, no entanto, a avó da menina, a dona da funerária contratada e a própria enfermeira perceberam que a menina mexia as pernas – ela estava enrolada em um cobertor no altar. “Quando eu vi, não sabia se ficava feliz ou triste. Fiquei sem reação”, relembra a avó, Eliza Cabral Silva. “Não acreditava no que estava vendo. Foi Deus”.

A opinião é a mesma da enfermeira. “Não há explicação médica. Eu, pessoalmente, só posso acreditar que foi um milagre”, acredita. A dona da funerária, Rosiles Ferro, também demonstrou emoção com o caso.  “A avó me ligou para buscar o corpo e eu fui. Chegando lá, encontrei o corpo da menina em cima do altar da capela. De repente, vimos que ela ergueu a perninha. Nós nem acreditamos. Ela estava respirando. Nos abraçamos e começamos gritar: ‘Ela está viva, ela está viva!'”, conta.

Segundo o Hospital Infantil Sagrada Família, a criança, que respira com a ajuda de aparelhos, ainda não tem diagnóstico confirmado.

OUTRAS NOTÍCIAS